A 20ª Bienal Internacional do Livro Rio, maior evento literário do Brasil e que iniciou na sexta-feira, 3, e vai até dia 13 de dezembro, teve o lançamento de livros de três autores de Araguaína. Alexandre Gomes de Brito e José Francisco da Silva Concesso fazem parte da Antologia Internacional "Pegasi" em Prosa e Verso Open Line 5, e Levi Beltrão apresentou seu primeiro livro em prosa Diário dos meus 100 anos.
O escritor Levi esteve no evento da capital carioca, na sexta-feira, 3, para o lançamento e sessão de autógrafos. “É um livro filosófico sobre envelhecer, sobre a vida. Fala de amor, alegrias, tristezas, coisas que se experimenta. Eu escrevo como se estivesse no dia de meu aniversário de 100, e começasse a fazer uma reflexão, sobre a beleza, o que o ser humano pode fazer e as consequência das escolhas”, explicou o escritor.
Já Alexandre e Concesso fazem parte de uma coletânea de textos que reuniu 29 escritores estrangeiros de vários países, como Kosovo, Albânia, Itália, Portugal, Grécia, Inglaterra, Estados Unidos da América, e 41 brasileiros de 10 estados brasileiros distritos em todas as regiões. Os dois araguainenses são os representantes do Tocantins.
Para Alexandre, que é atual presidente da Academia de Letras de Araguaína (Acalanto), é uma grande honra participar da obra. “É um intercâmbio internacional entre agentes da literatura, trazendo uma amplitude do que acontece no mundo. Não tenho conhecimento de outra antologia com tantos autores de países e estados diferentes, e a participação do professor Concesso é uma bela homenagem póstuma”, afirmou.
Obra internacional
A Antologia Internacional "Pegasi" em Prosa e Verso Open Line 5 foi lançada no domingo, 5, às 16 horas. A obra foi idealizada e organizada pela presidente da Akademia Alternative Pegasiane no Brasil, condessa Magna Aspasia Fontenelle, e pelo presidente da Akademia Alternative Pegasiane da Albânia, professor Kristaq Shabani.
No texto escolhido por Alexandre para participar da obra, o escritor conta a história da solidão de um homem após a separação da esposa, descrevendo um dia ‘sufocado por uma espécie de tédio misturado com a dor da melancolia’. “A história é real, mas trazida com dados pitorescos para atrair o leitor, porque a crônica tem a magia”.