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Saúde

Foto: Aldenes Lima

Foto: Aldenes Lima

No Tocantins, cerca de 400 pacientes são ostomizados e recebem acompanhamento pelas equipes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO). A pasta recebeu na última semana três mil bolsas, que atenderão a demanda existente, pelo período de até três meses, período em que finaliza o processo de compra de mais 100 mil itens, para distribuir por todo o ano de 2023.

“Proporcionar qualidade de vida para a população é nossa preocupação e o que sempre nos determina o governador Wanderlei Barbosa. Começamos o ano levando este benefício aos usuários do SUS e vamos trabalhar para que em 2023 tenhamos uma saúde pública cada dia melhor para nossa população”, afirmou o titular da SES-TO, Afonso Piva.

“Estava comprando as bolsas enquanto o Estado finalizava o processo de aquisição e graças a Deus o retorno do fornecimento pelo SUS veio em boa hora. Agradeço a toda equipe do Centro de Reabilitação, que mesmo quando não tinha este material, nos deu suporte com consultas, orientações e acompanhamento de todos os profissionais que precisamos”. O depoimento é de Ronaldo Ernesto Fick, 67 anos, morador de Palmas, que há sete anos usa bolsa de colostomia e faz acompanhamento no Centro Estadual de Reabilitação (CER III), na Capital.

Assim como Ronaldo, a moradora de Paraíso do Tocantins, Maureli Aparecida Quio Garcia, 54 anos, festejou a retomada da entrega das bolsas. “Sou ostomizada há 15 anos e graças a Deus sempre tive um ótimo atendimento pelo SUS e quando me ligaram falando da chegada das bolsas fiquei muito feliz. Estava comprando e os valores variam de 17 a 40 reais, isso quando acha”, destacou.

A enfermeira Andreia Silva Araújo explicou que “as bolsas são apenas uma parte do que fazemos por estes pacientes aqui no CER. Somos uma equipe multiprofissional que cuida do emocional, físico e acompanha estes pacientes focados na qualidade de vida deles. Buscamos conhecer a realidade de cada um, orientar e dar a eles a consciência de que podem ser independentes e desenvolverem as atividades que faziam antes do uso das bolsas, sem prejuízos sociais”, disse.