O radiologista Martinho Gomes de Souza Neto teve a prisão preventiva revogada pela Justiça do Rio de Janeiro. O médico foi preso no último dia 3 após uma paciente denunciar que teria sofrido abuso sexual por parte de Martinho. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva pela própria justiça fluminense.
O juiz que revogou a prisão do médico justificou que medidas cautelares seriam suficientes e determinou que Martinho se mantenha longe das vítimas, suspensão provisória do exercício da medicina, além de comparecimento mensal em juízo e manter endereço atualizado.
Martinho Gomes foi preso na clínica onde trabalhava, em Copacabana, Zona Sul do Rio. A vítima relatou à polícia que durante um exame de rotina o médico a apalpou de maneira abusiva, sem luvas e chegou a perguntar se ela estava gostando.
Após a denúncia, outras cinco mulheres procuraram a 12ª Delegacia de Polícia em Copacabana para denunciar o médico.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou que o caso corre sob segredo de justiça. O Ministério Público fluminense também não informou ainda se vai recorrer da decisão.
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