De 16 à 23 de junho, a Nova Acrópole, organização de Filosofia, Cultura e Voluntariado, realiza a Semana da Arte em mais de 50 países, incluindo mais de 100 sedes no Brasil. O evento visa destacar a importância da arte na promoção de valores universais e na construção de um futuro mais inclusivo e harmonioso.
Para a filósofa e professora voluntária de Nova Acrópole, professora Lúcia Helena Galvão, precisamos da arte porque precisamos de harmonia. "E a arte educa para a percepção dela", afirma. Ela destaca que a Semana da Arte é uma oportunidade para perceber como a beleza eleva e como os sentimentos estéticos, éticos e místicos são fundamentais para a elevação da consciência.
Para vivenciar como a arte pode despertar no ser humano virtudes que integram, ampliam a convivência entre os diferentes e levam a ideia da Unidade, Nova Acrópole oferece programação especial sobre a temática.
Em Palmas, a programação está marcada para os dias 17 à 20 de junho, tendo como destaque o workshop "Sons da Alma: O Poder da Música Clássica". Esse workshop terá quatro aulas, oferecendo uma experiência imersiva no mundo da música clássica e examinando seu impacto significativo na alma humana.
A Nova Acrópole convida a todos para participar da Semana da Arte e explorar a riqueza cultural e filosófica que a arte pode oferecer. Este evento é uma oportunidade para conectar-se com a beleza e a sabedoria através das diversas manifestações artísticas, contribuindo para um mundo mais harmonioso e inclusivo.
A Nova Acrópole acredita que a arte é uma expressão essencial da condição humana e um veículo poderoso para o desenvolvimento de virtudes e valores que transcendem barreiras culturais e temporais.
Para mais informações sobre a programação completa e inscrições para o workshop "Sons da Alma: O Poder da Música Clássica", visite o site da Nova Acrópole: www.acropole.org.br ou http://www.acropole.org.br/palmas .
Diferenças e Unidade
O tema da Semana da Arte 2024, "A busca da Unidade para além das Diferenças", reflete uma análise filosófica milenar sobre como as diferenças podem enriquecer a vida ao invés de separá-la. Steven Pressfield, autor de “A Guerra da Arte”, afirma que toda arte é sobre o reconhecimento da beleza e a articulação da empatia e compaixão pelo outro, vendo o artista como uma força de união.
Para além da evidente diversidade, é possível encontrar um sentido profundo e unificador, uma unidade. Os integrantes defendem que essa dualidade é uma das características mais fascinantes da expressão artística, pois, apesar da imensa diversidade que a identifica, há elementos universais que revelam nossa humanidade compartilhada. A arte se torna, assim, uma expressão universal da experiência humana.
Distintas expressões artísticas orbitam sentimentos como o amor, a compaixão, a devoção e a alegria. Quantas não foram as obras que revelaram a experiência com a dor, a perda, a morte? Muitas foram as que manifestaram a busca por um sentido e significado para a vida, o esforço por entender os acontecimentos e o assombro perante a grandiosidade da natureza.