A Associação Tocantinense dos Advogados (ATA) através do seu presidente, Gedeon Pitaluga Junior, manifestou nesta quarta-feira, 10, preocupação com a greve conclamada pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Tocantins (Sinjusto).
A associação quer que o Tribunal de Justiça expeça uma portaria que estabeleça a suspensão dos prazos e atos processuais até o fim da paralisação, com fito de garantir a segurança jurídica dos advogados e jurisdicionados.
Os servidores do Tribunal iniciaram ontem a greve geral por aumento salarial, sob a liderança do presidente do Sindicato dos Servidores do Tribunal de Justiça do Tocantins (Sinjusto), José Carlos Pereira. Os grevistas reivindicam um aumento de 30% a 70% para os servidores das comarcas do interior.
Confira nota da ATA
NOTA PÚBLICA
A Associação Tocantinense dos Advogados – ATA -, como entidade representativa da classe advocatícia, vem demonstrar preocupação sobre o estado de greve conclamado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Tocantins (Sinjusto), principalmente quando se nota a adesão da grande maioria dos funcionários judiciais de primeira instância, inclusive comissionados.
A ATA espera a costumeira sensibilidade do e. Tribunal de Justiça e requer a expedição de portaria que estabeleça a suspensão dos prazos e atos processuais até o fim da paralisação, com fito de garantir a segurança jurídica dos advogados e jurisdicionados.
De outro lado, a entidade destaca a importância do bom senso, da flexibilidade, mas, sobretudo, da celeridade nas negociações entre o Sinjusto e o Tribunal de Justiça Estadual, em atenção ao interesse da sociedade tocantinense e a repercussão frente aos valores comezinhos do Estado Democrático de Direito.
Gedeon Pitaluga Junior
Presidente da Associação Tocantinense dos Advogados (ATA)