O Conselho Nacional de Justiça realizará uma correição no Tribunal de Justiça do Estado a partir da próxima semana. O pedido foi da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Tocantins. Já foram realizadas no Estado outras correições e essa terá o intuito de ajudar nas informações da Operação Maet, que foi deflagrada ano passado envolvento três desembargadores: Liberato Póvoa, Willamara Leila (ex-presidente) e Carlos Sousa (ex-vice-presidente).
Ercílio explicou que a correição será na mesma linha de uma auditoria. “Diante dos fatos em que foram objeto da operação Maet e que originados no inquérito que tramita no STJ entendemos que é necessário que o CNJ viesse no Tocantins para colher novos elementos in loco para esclarecer esses fatos e tudo o que vem sendo denunciado”, disse o presidente da OAB.
A correição vai contribuir, segundo o presidente, para ajudar a esclarecer as denúncias contra os desembargadores afastados que precisam ser “necessariamente apuradas”.
O presidente disse não ter conhecimento dos critérios da correição. “O certo é que eles olham tudo, processos em tramitação, processos já julgados, é uma ampla investigação”, pontuou.
Da OAB, o conselheiro Mauro José Ribas acompanhará todo o trabalho.
Willamara, Liberato e Carlos Sousa estão afastados por 180 dias além de Dagoberto Pinheiro Andrade Filho e Manoel Pedro de Andrade sob acusação de um suposto esquema de venda de sentenças e precatórios.