Foi uma força tarefa. Um grupo formado por 20 Defensores Públicos passou a quarta-feira, 23, na Casa de Custódia e Prisão Provisória de Palmas entrevistando os 469 detentos que estão aguardando julgamento ou cumprindo pena no estabelecimento prisional. A entrevista com os presos faz parte das atividades do Projeto Força Estadual Permanente de Assistência e Defesa ao Preso, que teve início na Capital na terça-feira, 22.
De cela em cela, os Defensores Públicos que estão atuando no Projeto conversaram com cada detento, colhendo informações sobre eles. Os dados subsidiarão um relatório final que vai traçar o perfil dos presos tocantinenses.
“Este trabalho é importante para traçarmos políticas públicas, não só na área de execução penal, mas também na área social para que os presos sejam inseridos novamente no convívio da população, evitando a reincidência. Não queremos soltar presos, queremos garantir a justiça para aqueles que precisam e não possuem condições de arcar com um advogado”, esclareceu a coordenadora do Núcleo de Assistência e Defesa ao Preso – NADEP, Franciana Di Fátima Cardoso.
Diante da ficha cadastral, os presos assistidos pela Defensoria Pública terão o processo analisado e se gozarem de algum benefício ou progressão de pena, os Defensores Públicos irão manifestar no processo. Para isto, uma central foi montada no Núcleo da Defensoria Pública em Palmas, com Defensores Públicos de diversas partes do Estado que atuam na área de Execução Penal.
Após a análise dos processos, cada preso irá receber uma carta com sua situação prisional e quais providências foram tomadas.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Defensoria Pública