Olavo Júlio Macedo, prefeito de Piraquê preso desde o dia 03 de agosto, vai continuar preso. Esta foi a decisão do juiz Gil de Araújo Corrêa, substituto do desembargador Daniel Negry, que acatou o parecer do Ministério Público Estadual (MPE), negando o pedido de revogação da prisão preventiva do prefeito. A decisão é do dia 06 de setembro, publicada no Diário de Justiça desta quinta-feira, 15.
O Tribunal de Justiça do Tocantins entendeu que a continuidade da prisão é necessária por conveniência da instrução processual e manutenção da ordem pública, já que o mesmo tem histórico de ameaças a testemunhas no curso do processo judicial, supostamente com intenção de fraudar a ação da justiça.
Olavo Macedo é acusado pelo Ministério Público Estadual de participar de esquema fraudulento por meio de celebração de um convênio entre a prefeitura de Piraquê e a instituição financeira Banco Matone. Olavo também é acusado de tentar coagir testemunha-chave nas investigações.
O prefeito teve a prisão preventiva decretada em 31 de maio deste ano pelo desembargador Daniel Negry, que atendeu a uma solicitação do procurador geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira, contida em uma denúncia criminal. Olavo Macedo ficou foragido por mais de dois meses, quando foi preso, em Palmas, em agosto deste ano. (Ascom MPE)