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Estado

Os trabalhadores da área de vigilância filiados ao Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância do Estado do Tocantins (Sintvisto) ameaçam paralisar suas atividades como forma de reivindicar melhores condições salariais para a categoria.

Segundo o sindicalista Antônio Gonçalves da Costa, alguns empresários do setor de segurança privada só pensam no lucro fácil, “ganhando muito dinheiro às custos do vigilante, que é quem de fato trabalha e arrisca a vida. A categoria está em campanha Salarial e os patrões se recusam em apresentar uma proposta que possa melhorar o salário, as condições de vida e de trabalho”, diz.

Segundo Costa, a greve dos vigilantes poderá causar transtornos como o fechamento de bancos, entre outros órgãos públicos, “mas diante da situação desesperadora que estamos passando, não nos resta outra saída a não ser a paralisação”, afirma.

O sindicalista argumenta que o exercício da profissão de vigilante é uma atividade de risco em troca de se arriscarem todos os dias, segundo ele, recebem um salário “indigno do importante serviço prestado”.

Costa ainda afirma que os vigilantes enfrentam com a própria vida a bandidagem que é responsável pelo aumento da criminalidade no Estado. “E também defendem a vida da população e dos bancários”, conclui.

Demissões

Nos últimos dias a Pró-Saúde responsável pela gestão de 17 hospitais no Estado rescindiu o contrato de cerca de 300 vigilantes que atuavam em 17 hospitais do Tocantins.

As demissões motivaram uma reunião entre o sindicato, o deputado estadual José Roberto Forzani e ainda sindicatos ligados à área da saúde no Estado. José Roberto se comprometeu em procurar o governo e o grupo gestor da Pró-Saúde para discutir a questão. “Essa situação é muito preocupante e algo tão sério não pode ser decidido de forma tão rápida e sem o diálogo com a classe dos trabalhadores”, frisou o parlamentar que se comprometeu em agendar uma reunião com o secretário de Saúde, Raimundo Boi ainda esta semana.