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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A instalação de 8.422 cacimbas no Tocantins foi a principal pauta da reunião entre o senador João Ribeiro e o presidente da Agencia Tocantinense de Saneamento (ATS), Edmundo Galdino, nesta terça-feira, 27, em Brasília. Galdino esteve com o senador tocantinense para pedir apoio junto ao Ministério da Integração Nacional e a Casa Civil da Presidência da República para a aprovação do projeto que deve ser entregue em abril ao Governo Federal.

Estamos buscando recursos em diversos ministérios e órgãos públicos federais para resolver a questão da oferta de água potável nas cidades do Estado. No caso da instalação de cacimbas estamos recorrendo ao Ministério da Integração Nacional. Mas junto com o Ministério, devemos entrar com um pedido junto à Casa Civil da Presidência da Republica, que coordena o Programa Brasil Sem Miséria, explicou Péricles de Andrade Alves, superintendente de Expansão da ATS, também presente ao encontro com o senador.

A Casa Civil da Presidência da Republica é chefiada pela ministra Gleisi Hoffmann, que assumiu a função de ministra há pouco menos de seis meses, mas que ainda mantém boa relação com o senador João Ribeiro (PR), de quem eram parceiros da base do governo Dilma Roussef no Senado.

Bom Relacionamento

Viemos recorrer ao bom relacionamento entre João Ribeiro e a Presidência da República para que possamos levar água à cerca de 15 mil famílias das comunidades e assentamentos que ainda não tem acesso à água, justificou o presidente Galdino, ao deixar o gabinete do senador João Ribeiro. Alem das 8.422 mil cacimbas, precisaremos de caminhões pipa, 250 poços artesianos e quase 100 km de tubulação (canos) para a distribuição da rede. Os dados são do INCRA Tocantins.

Cada cacimba tem capacidade para 16 mil litros e um custo unitário aproximado de R$ 3,5 mil. É preciso manter o nível de potabilidade da água guardada, que devem ficar por cerca de três meses guardadas, disse o representante da ATS. Tanto a instalação das cacimbas (tanques de água com captação de água da chuva), quanto a execução da construção dos poços artesianos e da rede de distribuição deve ser de responsabilidade do governo do Estado, com recursos federais.

O presidente da ATS, Edmundo Galdino espera dar entrada ao projeto de aquisição e instalação das cacimbas até o próximo 15 de abril, data final estipulada pelo Ministério da Integração Nacional. O senador João Ribeiro prometeu acompanhar o processo a partir do Gabinete Civil da Presidência da Republica. “No Ministério a questão é mais técnica e depende mais do cumprimento das exigências burocráticas do governo federal do que da decisão política de mandar fazer”, explicou o senador que foi coordenador da bancada federal do Tocantins por quase dez anos durante os governos Marcelo Miranda, Gaguin e Siqueira Campos.

Mobilização Social

Alem das obras, o secretário Edmundo Galdino enfatizou a importância do trabalho de mobilização social que deverá ser promovido pela Agencia Tocantinense de Saneamento. Faremos o acompanhamento das famílias que receberão os equipamentos para orientação sobre o uso das cacimbas. É preciso ter alguns cuidados para não contaminar a água guardada com as chuvas. A água deve ficar guardada pelo maior tempo possível, sem risco de contaminação, explicou o dirigente da ATS.

Neste trabalho de mobilização social esperamos associar outras práticas e orientações para a melhoria do saneamento básico das populações que não ainda não tem acesso a serviços de captação e tratamento de resíduos sólidos (lixo), combate a endemias (barbeiro), tratamento de esgoto e outros serviços de saneamento básico. Será um trabalho amplo de obras e orientação da população, resumiu Edmundo Galdino. (Assessoria de Imprensa)