Neste último domingo, 30, o encerramento do 2º Encenart - Festival Nacional de Teatro de Gurupi foi marcado por emoção, criticas e protesto em prol da conclusão do teatro da cidade prometido há mais de 10 anos.
A cidade de Gurupi nestes 05 dias foi movimentada com peças, oficinas, work shoppings que envolveu 12 grupos de teatro, mais de 60 artistas, gerou empregos e aqueceu a economia local de: bares , hotéis e restaurantes e sem duvidas nenhuma de acordo com os organizadores cumpriu sua missão de promover o encontro em Gurupi dos grupos de teatro regionais e nacionais e fazer com que a sociedade local se unisse a classe artística para cobrar dos gestores públicos os seus direitos de ter arte e a cultura para todos.
Para Sheyla Carvalho gestora da Casa de Cultura Unirg parceira na organização e estrutura do evento, o Encenart precisa ser inserido no calendário de eventos culturais do Tocantins antes de alcançar o calendário de grandes festivais do Brasil. Ela citou os festivais de Curitiba e Fortaleza como estados que promovem os mais reconhecidos festivais o país com apoio dos gestores de cada estado sugerindo que o apoio a cultura devera ser tri partidário e não somente responsabilidade de governo ou municípios. “Nosso festival é um marco na promoção de grandes eventos no Tocantins que decentraliza as atividades que acontecem geralmente em Palmas e isso já é uma conquista muito importante para as famílias que aqui vivem” afirmou Sheyla Carvalho.
Já para Lico Campos que veio de Palmas com sua Cia. de Palhaços de rua Turma do Lico o evento confirma que Gurupi tem publico para todos os gostos e o que a cidade precisa agora equipar os espaços para que crianças não precisem sentar no chão para ver as peças e que mães não tenham que ficar com filhos no colo prestando atenção no teatro e nas crianças ao mesmo tempo.
Encerramento emocionante fecha com chave de ouro evento
Marcado por emoção e risos no domingo o evento encerrou com três peças: canção dos direitos da criança pela Cia a barraca de Palmas, Bom Apetite e de Malas Prontas pela Cia. Pé e Vento de Santa Catarina mexeu com a plateia com o depoimento emocionado do seu realizador Thomas Batista que disse fazer 30 anos na próxima quinta-feira e que o evento foi o maior presente já conquistado não apenas para ele mais para todos que moram na cidade e que lutam por melhores condições de espaço. “Fazer teatro é duro, é sacrificante, é nervoso mais a cima de tudo é um prazer e vivo por que amo o que faço é isso já diminui as duras penas” disse arrancando aplausos da plateia.
Fechando a noite em grande estilo a Cia. Pé de Vento, sem dizer uma palavra com seu espetáculo “De malas prontas” levou a plateia a gargalhadas a cerca da sua peça que apresentava as diferenças de convívio e seus conflitos. Para Lily Curcio , atriz do espetáculo o evento se difere dos demais apenas pela falta de estrutura adequada como som, luz e pessoas especializadas destacando que percebe que o poder publico não assume sua parcela e contribuição e isso prejudica não apenas quem assiste como os atores que apresentam.” No demais o evento a mesma força que os demais festivais que foi onde a classe artística e comunidade participa efetivamente”, conclui Lyli. (Assessoria de Imprensa)