A senadora e candidata a reeleição, Kátia Abreu (PMDB) que é a presidente da Comissão Interventora do PMDB no Tocantins esclareceu que o motorista, Marco Antônio Jayme Roriz, 46 anos, envolvido no escândalo do avião apreendido em Piracanjuba/GO com dinheiro e santinhos do ex-governador e candidato ao Governo do Tocantins pela coligação "A experiência Faz a Mudança", Marcelo Miranda (PMDB), não é empregado do PMDB Regional.
O esclarecimento vem após o candidato ao senado, deputado estadual Sargento Aragão (Pros), cobrar explicações da senadora sobre a participação do motorista e veículo, que segundo o deputado, estavam a serviço do partido.
De acordo com a senadora, a Comissão Interventora Nacional do PMDB no Tocantins contratou cinco funcionários legalmente e, a partir da intervenção que houve há quatro meses, o partido decidiu desligar os servidores da administração anterior e contratar novos empregados.
Ainda de acordo com Kátia, o quadro atual de empregados é público e disponível aos interessados e dele não consta o mencionado motorista.
Goiano e economista por formação, Marco Antônio confirmou ao delegado Rilmo Braga Cruz Júnior, durante sua prisão, que estava trabalhando há um mês para o PMDB do Tocantins, em Palmas, e que teria sido enviado a Goiânia, para apanhar uma caminhonete marca Toyota Hillux alugada pelo partido. Segundo afirmou, de posse do veículo, recebeu ordem de uma pessoa identificada por ele como um dos coordenadores da campanha da coligação, “Alex Câmara”, para conduzir Douglas Marcelo Alencar Schimitt em suas movimentações entre Goiânia, Brasília e Piracanjuba/GO, onde foram presos juntos com outras duas pessoas.
Entenda
Marco Antônio Jayme Roriz, 46 anos foi um dos presos pela Polícia Civil, através do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) na quinta-feira, 18, em Piracanjuba, 87 km de Goiânia com um montante no valor de R$ 500 mil e milhares de panfletos políticos do ex-governador e candidato ao Governo do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB) em um avião bi-motor, prefixo PR-GCM.