A prorrogação da CPI do Igeprev foi aprovada por unanimidade na sessão desta quarta-feira, 12 . Para votação do pedido de prorrogação a recontagem da presença dos deputados na sessão chegou a ser feita duas vezes. A aprovação vem após cobranças por parte do presidente da CPI, Stalin Bucar (SD)
O deputado Sargento Aragão (Pros) chegou a demonstrar frustração com relação á possibilidade de prorrogação dos trabalhos da CPI que investiga os desvios no Igeprev. “Pra nós ficou muito ruim ficar com a CPI no meio do caminho sem ouvir os agente públicos que fizeram desvios no Igeprev, porque alguns servidores vão ficar sem receber no futuro. Vamos ficar apenas na conversa”, chegou a dizer.
Aragão disse que vai entregar os documentos para os deputados da próxima legislatura para que continuem com as investigações e voltou a dizer que o rombo é na ordem de R$ 800 milhões. “Esse é um momento de frustração e decepção porque não conseguimos depois de instalar a CPI uma prorrogação”, disse.
Após a aprovação, ele disse que continua um fio de esperança sobre os trabalhos da CPI.
A Comissão vai definir na próxima reunião a data do depoimento da ex-contadora do doleiro Alberto Yousseff, Meire Poza e nomear ainda o deputado Raimundo Palito (PEN) como relator.
A CPI já ouviu ex-gestores do Instituto e inclusive o atual secretário da Administração, Lucio Mascarenhas. A convocação do ex-senador e deputado estadual eleito Eduardo Siqueira Campos (PTB) foi suspensa pelo presidente.
O deputado Bonifácio chegou a dizer que os deputados estavam com preguiça de comparecer à sessão. “Os caras não estão aqui, os caras parecem que não estão querendo trabalhar. A presença tem que ser física e não no painel”, disse.