Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Educação

Foto: Ruy Bucar

A reitora da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), Elizângela Glória Cardoso, esteve na última quinta-feira, 12, em Dianópolis para prestar esclarecimentos aos estudantes sobre a suspensão das aulas e informar sobre as medidas que a universidade vem tomando para o restabelecimento dos campi. Em duas reuniões, uma com segmentos organizados da sociedade e outra com a comunidade estudantil, a reitora expôs a realidade da Unitins, respondeu a questionamentos, ouviu sugestões e recebeu apoio de líderes da região.

Em sua exposição, a reitora lembrou a decisão do governador Marcelo Miranda, que esta semana autorizou a destinação de R$ 18 milhões a mais para atender principalmente as demandas dos campi de Araguatins, Augustinópolis e Dianópolis. “Se o problema fosse tão somente financeiro começaríamos as aulas amanhã mesmo, mas a questão é legal e necessitamos aguardar o resultado quanto a isto”, ponderou a reitora dizendo que há de encontrar uma solução que não prejudique os estudantes.

“O TAC assinado com o Ministério do Trabalho foi assinado em 2005, ocasião em que nem se pensava em criar os campi de Araguatins, Augustinópolis e Dianópolis que foram implantados apenas em 2014 por Medida Provisória”, relatou o Juiz de Direito da comarca local, Jancênio Nogueira Luna, acrescentando que a universidade na região sudeste tem menos de seis meses de existência e possui uma situação excepcional que, segundo ele, possibilita a contratação de profissionais da educação.

Quem também compartilha com a visão do juiz é o defensor público Hud Ribeiro Silva, defendendo que os obstáculos trabalhistas são mais fáceis de serem resolvidos. “Até porque, vigora no serviço público o princípio da continuidade. Ou seja, os serviços públicos não podem parar e já que existe dotação orçamentária eu acredito que os outros problemas serão solucionados rapidamente” comentou.   Já o promotor de Justiça Luiz Francisco Oliveira defende que para resolver esta situação “a maior lei que existe é a lei do bom senso”, disse.

Os acadêmicos ficaram satisfeitos com as explicações e garantem que vão aguardar até o dia 24, quando está marcada a audiência junto ao Ministério Público Federal do Trabalho. “Foi interessante a reitora vir aqui fazer esclarecimento e vamos torcer para dá tudo certo”, comenta confiante o acadêmico Erivelto Alves Dias, do 8º período de Ciências Contábeis.

Prestigiaram as reuniões o presidente da Câmara Amilton Pereira, os vereadores Júnior Trindade, Edson Batista, Gustavo Aires, Gringo,  José Magalhães, além do secretário de Meio Ambiente e Turismo Mário Xavier que representou o prefeito Regis Melo, o Juiz de Direito Jancênio Nogueira Luna; do Promotor de Justiça Luiz Francisco e do Defensor Público Hud Ribeiro Silva. A reitora esteve acompanhada dos pró-reitores de Pesquisa Eduardo Ribeiro, de Graduação Munique Oliveira e de Extensão Simone Brito. (Ascom Unitins)