O Governo do Tocantins está coletando informações dos municípios sobre a situação atual da coleta e destinação final dos resíduos sólidos. Durante encontro realizado nesta sexta-feira, 27, na Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), representantes de alguns municípios das regiões norte, sul e central do Estado já iniciaram o fornecimento de dados, apresentando pontos de deficiência e de potencialidades relacionadas à gestão dos resíduos sólidos.
As informações serão utilizadas para subsidiar a elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS). Parte do trabalho de coleta dos dados será feito por meio de questionários que serão enviados a todos os municípios tocantinenses. Também serão feitas visitas técnicas nos municípios e consultas a estudos e documentos oficiais de órgãos estaduais e das prefeituras municipais.
Segundo o diretor de Fiscalização e Monitoramento Ambiental da Semarh, Adão Maia, a coleta de informações se estenderá até os meses de maio e junho deste ano, quando serão realizadas oficinas técnicas em 18 regiões do Estado. “As oficinas servirão para consolidar os dados e iniciar a elaboração de propostas para solucionar as deficiências levantadas pelas prefeituras e observadas pelos órgãos estaduais e pela empresa contratada para elaborar o PERS”, pontuou.
Participação das prefeituras
O diretor Adão Maia destacou a importância da participação das prefeituras municipais nesse processo de fornecimento de informações. “Esperamos que os prefeitos se empenhem em prestar informações claras e detalhadas sobre a situação real dos resíduos sólidos em suas cidades, porque isso produzirá um retorno que beneficiará o próprio município, principalmente na parte de captação de recursos”, enfatizou.
Para o secretário executivo de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Tocantinópolis, Eudes Ribeiro, que esteve presente no encontro realizado na Semarh, a expectativa para realização do PERS é a melhor possível. “A destinação final dos resíduos sólidos é muito difícil para os municípios e a manutenção dos aterros é muito cara. Então, acreditamos que com o Plano Estadual nós teremos possibilidade de captar recursos e também de receber apoio técnico do Governo do Estado”, afirmou. ( Ascom/Semarh)