A greve da Polícia Civil no Tocantins contabilizada em 41 dias teve fim nesta segunda-feira, 6 de abril. A categoria decidiu, por unanimidade, em Assembleia Geral na sede do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol) na tarde de hoje, aceitar proposta do Governo do Estado apresentada no último domingo, 5, pelo secretário de Administração, Geferson Barros e mediação da deputada federal e primeira dama, Dulce Miranda (PMDB)
Agora, segundo o Sinpol, os policiais voltam a trabalhar assim que receberam as suas armas do Governo do Estado. Para encerrar a greve, os policiais aceitaram o pré-acordo proposto pelo Governo do Estado, com a implementação do alinhamento salarial previsto pela lei 2.851 no início de 2016. Em relação aos valores referentes à primeira parcela do alinhamento, que deveria ter sido incorporado neste ano, o Sinpol e Governo vão negociar e, nos próximos 20 dias, as duas partes devem ter uma proposta finalizada. Na próxima quarta-feira, 08 de abril, ocorrerá uma reunião entre Sinpol e governo para que o debate do tema seja iniciado, segundo informou o Sinpol.
O Sindicato afirmou ainda que no pré-acordo, está acertado que não haverá punições aos policiais grevistas. O presidente do Sinpol, Moisemar Marinho, afirma que Dulce Miranda foi de fundamental importância para o término da greve. “A intermediação da deputada foi fundamental para que pudéssemos chegar a um acordo. Ela ajudou que o governo estipulasse um prazo para a nossa conquista, que era a nossa maior reivindicação”, posicionou.
Greve
Iniciada em 25 de fevereiro, a greve da Polícia Civil foi um movimento para reivindicar o cumprimento da lei n.º 2.851/2014, que teve seus efeitos suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda. A lei, considerada conquista histórica epla categoria, faz o alinhamento da carreira de cerca de 1,3 mil policiais civis, deixando, segundo o Sinpol, apenas um nível na corporação.