A secretária de Defesa e Proteção Social, Gleidy Braga, e o subsecretário, Hélio Marques, receberam na tarde desta quarta-feira, 8, na sede da secretaria, em Palmas, o comandante Geral da Poícia Militar do Tocantins (PM), coronel Glauber de Oliveira Santos, acompanhado dos comandantes de policiamento da Capital, coronel Wagner Vieira da Cunha, e de policiamento do interior, tenente-coronel Luiz Carlos Barbosa, em visita de cortesia e avaliação das ações de segurança efetivadas nas unidades prisionais de todo o Estado durante a greve dos policias civis, encerrada na última terça-feira, 7.
Gleidy Braga se referiu à forma pacífica como o Governo do Estado conduziu todo o processo, apesar de alguns momentos de tensão. “A serenidade do governador Marcelo Miranda e de todas as autoridades envolvidas resultou numa solução negociada e sem vítimas, diferente do que tem ocorrido em outros estados. A integridade dos cidadãos e de seus direitos foi uma prioridade atendida desde o primeiro momento até o desfecho de toda a situação, e o Tocantins serviu de exemplo para o Brasil”, avaliou a secretária.
Segundo o coronel Glauber, o trabalho conjunto de vários órgãos e instituições proporcionou um desfecho favorável ao impasse. “Na verdade, não foram ações deste ou daquele órgão ou instituição, mas ações conjuntas, de governo, que resultaram numa solução pacífica em que se resguardou o direito constitucional dos reeducandos e suas famílias e, principalmente, não houve qualquer epsódio de se ferir a integridade física ou moral de qualquer dos envolvidos”, afirmou.
O comandante também agradeceu ao efetivo da PM que, segundo ele, “cumpriu seu papel e está fazendo a transição da guarda nas unidades prisionais de forma serena e pacífica”. A volta gradual dos guardas penitenciários a seus postos foi iniciada na última quarta-feira, 8, na unidade prisional de Gurupi. As próximas unidades a receberem a transição serão Palmas, na próxima segunda-feira, e Araguaína, na próxima terça-feira. As demais 40 unidades do Estado já estão sob responsabilidade dos agentes penitenciários.