O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST encaminhou nota onde declara apoio às famílias que foram despejadas na manhã desta quarta-feira, 15, da região Sul de Palmas. Segundo o movimento, os governantes, o poder judiciário, legislativo municipal e legislativo estadual, tem se mostrado insensível quanto às negociações e propostas.
“Lamentavelmente, esse tipo de ação, relacionado à ocupação de prédios e áreas publicas ocorre numa cidade onde predomina grandes vazios urbanos – áreas que pertence ao poder publico estadual e o poder publico municipal onde os quais, preferem montar balcão de negocio para comercialização de áreas/lotes urbanos do que destinarem para os sem tetos”, afirmou o movimento.
Veja a íntegra da nota do MST:
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra-MST, manifesta total apoio e solidariedade à luta e resistência das famílias que estão ocupando os prédios inacabados do programa minha casa e minha vida do governo federal e do município de Palmas.
Em setembro de 2014 mais de 600 famílias sem teto ocuparam diversos prédios nas quadras 1306 e 1304 Sul, localizado no centro de Palmas-TO. As edificações estavam abandonadas enquanto que as famílias se encontravam em situação sufoco devido à falta de recurso para pagar aluguel entre outros fatores. A falta de moradia aliada à falta de atenção politica e social por parte dos governantes tem levado ao crescente agravamento da situação na capital.
Em relação à postura dos governantes, do poder judiciário, legislativo municipal e legislativo estadual, tem se mostrado insensível quanto às negociações e propostas.
Entretanto, entende que o melhor caminho a ser adotado nestes casos é o despejo, a criminalização dos movimentos sociais, perseguição e marcação de lideranças e em fim a judicialização das lutas sociais.
Lamentavelmente, esse tipo de ação, relacionado à ocupação de prédios e áreas publicas ocorre numa cidade onde predomina grandes vazios urbanos – áreas que pertence ao poder publico estadual e o poder publico municipal onde os quais, preferem montar balcão de negocio para comercialização de áreas/lotes urbanos do que destinarem para os sem tetos.