O Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST-TO) encaminhou nota de repudio contra ação da Prefeitura de Palmas que, segundo o Movimento, sem observar os aspectos legais dos procedimentos de abordagem que deve ser feita por agentes/equipe de segurança publica, adentraram numa área onde estava havendo principio de ocupação urbana realizada por parte das famílias que foram despejadas dos prédios da 1306 e 1304 Sul.
Na versão do MST, a abordagem, ocorreu em torno das 20:00 hs do dia 20 de abril, e a Guarda Metropolitana teria deslocado mais de cinco viaturas e mais de 15 agentes, onde, segundo o Movimento, deteve quatros Sem Tetos. “Os quais na vegetação e noite escura, foram vítima de tortura psicológica, agressão físicas sem marcas visíveis, e ameaças - ser conduzido para o lago. É importante mencionar que no BO-Boletim de ocorrência não consta estas informações porque os guardas, quando a caminho da delegacia intimidaram e pediram para que eles não falassem o ocorrido”, alega o Movimento.
Segundo o MST, são famílias que estão em situação desesperadora após deixarem área na 1304 Sul semana passada. “ O poder publico municipal, representado pelo Prefeito que adota uma postura facista/preconceituosa e desumana, entende que os trabalhadores Sem Teto deve ser tratado como caso de polícia. Para o MST esta é uma forma de intimidar os movimentos sociais e a sociedade, e afirma que em nenhum momento vai deixar de contribuir com as lutas dos movimentos urbanos parceiros por causa de episódios como este”, é o diz a versão do Movimento.
O Conexão Tocantins tentou ouvir no início da manhã desta terça-feira representantes da Guarda Metropolitana da capital mas não teve êxito. Várias ligações foram feitas também para o secretário de Trânsito e Mobilidade, Cristian Zini porém não foram atendidas. O espaço continua aberto para as explicações da Guarda sobre o fato.