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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Em sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na manhã desta quarta-feira, 29, o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (PTB) cobrou do Governo do Estado o prometido “choque de gestão” e também a construção de um Hospital de Urgência e Emergência em Palmas, tema de promessa de campanha do atual prefeito da Capital. Eduardo levantou os referidos temas ao comentar matérias relativas à saúde em tramitação na CCJ.

Eduardo Siqueira relembrou a iniciativa da gestão Siqueira Campos em instalar tendas climatizadas no Hospital Geral de Palmas como forma de ampliar de forma ágil a capacidade do atendimento do HGP. Ciente de que grande parte da demanda do Hospital Geral é oriunda de acidentes de trânsito, Eduardo Siqueira relembrou promessa do atual prefeito da Capital de que construiria um Hospital de Urgência e Emergência em Palmas. No entanto, até o momento o tema não foi mais discutido.

O deputado celebrou a escolha de Palmas como sede dos Jogos Mundiais Indígenas, mas citou que diferente do que ocorreu com outras cidades do País que sediaram a Copa do Mundo de 2014, os JMI precisam deixar um legado para o futuro da cidade. “Creio que não há quem se oponha à realização dos Jogos Mundiais Indígenas em Palmas”, disse Eduardo.

Porém, o deputado ponderou sobre a necessidade da construção do Hospital de Urgência e Emergência em Palmas e sobre a importância de se ouvir a população quando da construção de obras na cidade. “Se o povo de Palmas pudesse escolher sobre o Hospital de Urgências e os Jogos Mundiais Indígenas alguém teria dúvidas da escolha?”, indagou.

“Os jogos indígenas, o BRT são importantes mas hospital é imprescindível”, disse ao sugerir um hospital com uma ala reservada para os indígenas. Ele chegou a admitir que o assunto causa inquietação e disse ainda que não consegue avaliar qual saldo dos jogos indígenas para a população. “Qual é o saldo? Qual o custo? O que pensa a população”, chegou a dizer.

O deputado chegou a comentar ainda sobre a publicidade do evento já que o próprio prefeito se vestiu de índio numa das peças publicitárias. "Talvez um indígena é quem deveria estar ali", frisou ao ressaltar o caráter da impessoalidade.