Seguindo a agenda do projeto Caminhos da Justiça desta quarta-feira (10/6), de Miracema a comitiva da presidência do Tribunal de Justiça do Tocantins seguiu para a Comarca de Miranorte. Recebido pelo diretor do Fórum, juiz Clédson José Dias Nunes e servidores, o desembargador Ronaldo Eurípedes reforçou a importância da Justiça para o desenvolvimento social. “Somos convidados pela sociedade a iluminar esse caminho turbulento que vivemos hoje, violência, corrupção, é no judiciário que o cidadão deposita suas esperanças”.
Miranorte, comarca de 2ª Entrância, vara única, tem cerca de 5 mil processos em andamento e é coordenada pelo juiz Cledson José, que parabenizou pela iniciativa do Caminhos da Justiça. “Para nós é um anseio grande sermos ouvidos, para que conheçam nossas demandas e a nossa realidade. Queremos contribuir com esse processo de mudança. Essa ação é muito relevante nesse novo momento de crescimento e que possamos buscar melhorias para a sociedade”.
Durante a conversa com os servidores o presidente do TJ convocou todos à unidade, buscando atender cada vez melhor a sociedade. “O nosso principal cliente é o cidadão, que busca na Justiça a solução para suas demandas. Precisamos oferecer uma prestação jurisdicional de excelência e por isso, não há mais espaço para a Comarca de Miranorte, a vara criminal, nós somos o Judiciário do Tocantins e, é a união que nos levará o topo”, ressaltou Ronaldo Eurípedes.
Os servidores ainda conheceram detalhes dos números do Judiciário do tocantinense, como despesas, produtividade e processos baixados, apresentados pela servidora da Coordenadoria de Gestão Estratégica e Estatística do TJ, Maria das Graças Castro. “Se a gente olhar os números e cruzar os braços não vamos avançar, temos que nos identificarmos e nos envolvermos na solução dos gargalos”
Ronaldo Eurípedes foi enfático quanto à realidade da Justiça do Tocantins. “Criamos esses números em conjunto e precisamos buscar a solução juntos também ”.
Ainda sobre os dados o juiz auxiliar da presidência, Esmar Custódio Vêncio Filho pediu atenção de todos ao preencher as informações estatísticas. “O preenchimento dos nossos dados de forma equivocada é um tiro no pé, precisamos ficar atentos a essas informações no cumprimento das metas”.
Demandas Comarca
O juiz Clédson Nunes solicitou que sejam utilizados os dados estatísticos gerados pelo Sistema e-Proc. “Os dados que temos são frágeis, os servidores nem sempre têm tempo para levantar tantas informações do mapa estatístico”, disse. O diretor de Tecnologia da Informação, Marco Aurélio Giralde, informou que o TJ já está trabalhando nesse foco. “Nossa pretensão é acabar com esse sistema de estatística, utilizando apenas os dados do e-Proc”.
Na oportunidade os participantes tiraram dúvidas sobre o conceito de processos baixados e sobre as metas do judiciário. Assim como nas demais comarcas visitadas, o presidente solicitou a criação de uma comissão de servidores para sugerirem propostas de melhorias do Poder Judiciário.