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Polí­tica

Emerson afirma que a Prefeitura teria prejudicado um projeto de esporte seu, que atendia 300 crianças de 6 a 17 anos

Emerson afirma que a Prefeitura teria prejudicado um projeto de esporte seu, que atendia 300 crianças de 6 a 17 anos Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Emerson afirma que a Prefeitura teria prejudicado um projeto de esporte seu, que atendia 300 crianças de 6 a 17 anos Emerson afirma que a Prefeitura teria prejudicado um projeto de esporte seu, que atendia 300 crianças de 6 a 17 anos

O vereador Emerson Coimbra (PMDB) disse durante a sessão desta terça-feira, 22, na Câmara de Palmas, que não é mais aliado da gestão do prefeito Carlos Amastha (PSB), que tem recebido muitas críticas da população quanto à responsabilidade e prioridades da sua gestão. “Acompanhar essa gestão é perigoso ir para o fundo do poço”, chegou a dizer o vereador. 

Emerson estava afastado há mais de três meses para tratamento de saúde e o suplente Carlos Braga (PMDB) estava em seu lugar na Câmara até então. Na tribuna, Emerson informou que a licença o fez refletir sobre o seu futuro político. "Foram diversas ações, diversos fatores que pesaram no meu posicionamento, que hoje estou comunicando a todos vocês que vou compor a oposição junto com o vereador Júnior Geo (Pros) que já é oposição há algum tempo. O vereador Lúcio Campelo (PR) pode contar com a gente, vereador Joaquim Maia, Milton Neris", afirmou referindo-se aos outros parlamentares contrários ao prefeito Amastha. 

Emerson Coimbra falou de um projeto de uma escolinha de futebol para atendimento a crianças na região norte de Palmas. Segundo o vereador, o projeto que completaria um ano de existência ontem, 21, atendia mais de 300 crianças de 6 a 17 anos de idade, mas foi prejudicado pela gestão de Palmas. "Montei toda uma estrutura e em contrapartida o município me cedeu, em convênio com a Secretaria da Educação, uns instrutores para o meu projeto. Lá tinham mais de 300 crianças de 6 a 17 anos de idade , participando do projeto, feliz. Mas cortaram a energia do complexo. Ao cortar a energia do complexo, e cortar os professores que eram cedidos, automaticamente ele acabou com o meu projeto. O espaço público praticamente ele me tomou, não é que é meu é da região", lamentou. 

O vereador disse que o resultado do projeto é um dos motivos para ir para a oposição: "Depois de muita luta consegui os refletores para o complexo esportivo, mas nunca ligaram os refletores, desde agosto do ano passado. Vai fazer um ano. Isso não foi o motivo para eu ir para a oposição, isso foi um dos motivos de eu ter tomado meu posicionamento e ir para a oposição. Agora não tem mais volta!", frisou. 

Emerson Coimbra esteve em reunião, no mês de fevereiro, com o governador Marcelo Miranda (PMDB) e outros vereadores discutindo demandas da capital.