A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) destruiu no Aterro Sanitário de Araguaína, na tarde desta quinta-feira, 12, uma carga de 8.130 quilos de pescado apreendida ontem, na barreira sanitária de Filadélfia, na divisa do Tocantins e o Maranhão. O dono da carga foi notificado e multado no valor de R$ 2 mil reais.
O presidente da Adapec, Humberto Camelo destacou que a Agência está atenta para combater o comércio clandestino de produtos de origem animal no Tocantins. “Nossas ações visam combater o comércio ilegal de produtos sem procedência e que possam colocar em risco a saúde da população”, ressaltou o presidente.
Segundo o inspetor de defesa agropecuária da Adapec, Jean Paulo Galletti a carga de pescado tinha origem do município de Tutoia/MA e seguia com destino a Brasília. Ele contou que a carga estava lacrada com Selo de Inspeção Federal (SIF), porém, quando os fiscais abriram a carga depararam com os peixes dentro de sacos de fibra utilizados para ração, sem rotulagem oficial para o pescado.
“Entramos em contato com a Superintendência Federal da Agricultura do Maranhão, que nos informou que o número do SIF usado referia-se a uma empresa da cidade de Timon/MA, que não estava apta a comercializar os produtos, tendo suas atividades paralisadas, após uma auditoria realizada por fiscais federais”, disse Galletti.
O supervisor técnico da área animal da regional da Adapec de Araguaína, Marques Barbosa de Oliveira, disse que foram lavrados autos de apreensão, infração e de inutilização do pescado, por estar impróprio para o consumo humano. “Como ficou provado que a carga não possuía inspeção sanitária não havia condições de seguir para o destino e, conforme prevê a legislação nestes casos, apreendemos o pescado que hoje destruímos no aterro sanitário de Araguaína com acompanhamento da Vigilância Sanitária Municipal”, destacou Barbosa.
Apreensão de caranguejo e camarão
Também foi apreendida nesta quinta-feira, 12, em Aguiarnópolis, no norte do estado, uma carga de 500 quilos de caranguejo e camarão sem procedência, ou seja, clandestino. A carga não possuía registro de inspeção e nem nota fiscal. Os fiscais da Adapec lavraram termos de notificação, apreensão, inutilização da carga e multa de R$ 1 mil.