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Estado

Foto: Divulgação

Reunidos em Assembleia Geral Extraordinária durante toda a manhã deste sábado, 11 de junho, os servidores públicos estaduais decidiram pela participação integral do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe/TO) nas deliberações e mobilizações do Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (MUSME-TO). Os servidores pertencentes à base do Sisepe também decidiram que, caso o Musme delibere pela realização de paralisação ou greve geral, os servidores do Quadro Geral, Unitins, Adapec, Ruraltins, Naturatins, Itertins e administrativos da Secretaria da Fazenda também irão participar.

Servidores de Palmas e de diversas cidades do interior se mobilizaram para participar da Assembleia Geral. Seguindo a pauta, os servidores aprovaram a participação do Sisepe no Musme e ressaltaram a importância de todas as categorias estarem unidas em prol do pagamento da data-base.

No momento destinado às falas dos participantes, os servidores manifestaram sua indignação perante a proposta apresentada pelo Governo do Estado e, rechaçaram o parcelamento proposto em 28 vezes referente ao retroativo da data-base 2015, bem como a decisão do Governo de não implantar a data-base 2016.

De acordo com o Sisepe, a aprovação deste sábado quer dizer que, caso haja uma greve, ela não será feita somente pelo Sisepe, mas por todas as categorias de servidores que fazem parte do Musme. 

Segundo o presidente do Sisepe, na semana que vem, continua a agenda de trabalho das entidades que compõem o Musme. Nas próximas reuniões, cada Sindicato e Associação integrante vai comunicar oficialmente as decisões de suas bases. “Cada entidade vai comunicar o que sua categoria decidiu. É importante esclarecer que o fato da coordenação da negociação ficar com o Musme não significa que não vamos participar das decisões. No Musme, as decisões são tomadas pelo grupo, pelo conjunto de entidades que fazem parte. Isso garante aos servidores do Quadro Geral, representados pelo Sisepe, voz e vez em todas as deliberações”, explicou Cleiton Pinheiro.

O presidente também informou que a partir da semana que vem começam ações de conscientização em massa, a respeito do que é a data-base e porque deve ser paga. “O servidor vai poder conhecer quais os argumentos que nos garantem o pagamento desse direito tão importante para a categoria”, contou.