Os promotores de Justiça, Benedicto de Oliveira Guedes Neto, Tarso Rizo Oliveira Ribeiro, Leonardo Gouveia Olhê Blanck e Adailton Saraiva Silva, apresentam denúncia contra Belchior P. da S., vulgo “Brechó”, Anilton R. da S. e S., vulgo “Nil”, Luís R. O. da S. e Ademael N. da C., os mesmos passam a responder a partir de então Ação Penal na Comarca de Wanderlândia.
Para os promotores os dois primeiros denunciados Belchior e Anilton, na noite do dia 17 de setembro do ano de 2011 teriam praticados crime de homicídio qualificado contra a vítima Carlinhos Ribeiro dos Santos, onde segundo consta da denúncia os mesmos teriam agido em concurso e com nítida vontade e determinação de matar, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, através de disparo de arma de fogo e golpe de arma branca.
Já para os dois últimos denunciados no caso Ademael que é Policial Civil e Luís R., consta na denúncia que os mesmos agiram juntamente com terceiras pessoas até o momento não suficientemente identificadas, inovaram artificiosamente, com a intenção de produzir efeito em processo penal que ainda não havia se iniciado, o estado de lugar e de coisa, com o fim de induzir a erro o juiz e o perito e concorrem para o crime.
Segundo os quatro promotores que assinam a denúncia, o denunciado Ademael valeu-se de sua influência junto ao Delegado responsável por Wanderlândia, á época do crime, Manoel L., que, para atender interesses escusos jamais instaurou o devido inquérito policial.
Em contato por telefone com a defesa dos Policiais Civis presos em Araguaína, que é patrocinada pelo renomado Advogado Criminal Wendel Oliveira, que encontra-se neste momento em Brasília/DF, o mesmo disse que já tomou conhecimento das acusações porém ainda não falou com seus clientes. “Os promotores estão fazendo o que sabem bem fazer, eu farei meu papel que também todos sabem que sei muito bem fazer, todos os acusados podem ser soltos até terça-feira da semana que vem, as acusações são frágeis e é preciso os promotores fazerem milagres para mantê-los presos".
Ao fim o Criminalista noticia que hoje ainda protocola habeas corpus no plantão do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília e lamentou que seus clientes que são primários, de excelente antecedentes e não provocaram qualquer fato capaz de haver decretação de suas prisões preventivas e estão presos a quase 60 dias e segundo o criminalista deram azar porque as Cortes Superiores estão de recesso que acaba somente dia 02 do próximo mês.