O Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Tocantins (MUSME) deve oficiair o Governo do Estado nesta quinta-feira, 6, para que se posicione quanto a contraproposta protocolada no dia 27 de setembro. Os servidores públicos de diversas categorias - Saúde, Educação, Quadro Geral, entre outros - estão em greve desde o dia 9 de agosto.
O Governo do Estado apresentou proposta em setembro garantindo o pagamento da data-base 2016 em 2017 e atendeu reivindicação para redução da jornada de trabalho para 6 horas, no entanto, a proposta não agradou as categorias de servidores em greve e o Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares (Musme) protocolou contraproposta para pagamento de 50% da data-base de 2016 já neste mês de outubro. O Governo não se manifestou até então.
A proposta formulada pelo Musme com base nas sugestões dos servidores foi a seguinte: 1) implementar 50% do índice da data-base 2016, na folha de pagamento de outubro de 2016; 2) implementar os outros 50% do índice da data-base 2016, na folha de pagamento de janeiro de 2017; 3) pagar os retroativos da data-base 2015, no exercício de 2017, iniciando na folha de janeiro; 4) pagar os retroativos da data-base 2016, no exercício de 2017, iniciando na folha de janeiro.
Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã de hoje, o presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet), Joelson Pereira, falou em incompetência por parte do Governo do Estado. "A gente lamenta a posição do governo diante de tudo que ele tem apresentado, ou seja, nada. Lamenta a incompetência e falta de compromisso com a sociedade tocantinense", disse. Professores e estudantes realizam manifesto durante toda esta quinta-feira, em Palmas, cobrando ações do Governo.