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Estado

O vínculo familiar mantido após uma ruptura conjugal é o que propõe um projeto para auxiliar as famílias assistidas pela Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE/TO), que começa a ser implantado no mês de abril em Gurupi. Paralelamente, o Núcleo Regional da localidade prepara a publicação de uma cartilha para utilizar na orientação dos assistidos, que será lançada no próximo dia 13, às 7h30, nas instalações da Defensoria.  

Para atuar na prestação do serviço, os Servidores e Membros da Defensoria em Gurupi passaram por treinamento, no último dia 3, ministrado pela Equipe Multidisciplinar, que já havia participado do I Curso de Formação de Facilitadores da Oficina de Parentalidade e Divórcio, promovido pela ESMAT – Escola Superior da Magistratura Tocantinense, mas desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça como política pública de prevenção e resolução dos conflitos familiares.

A defensora pública Lara Gomides falou sobre os atendimentos realizados, alinhando com as equipes sobre estratégias e metas, visando à melhoria dos atendimentos e a satisfação dos Assistidos, além de sensibilizar a todos sobre a importância social da pacificação dos conflitos.

A realização das Oficinas de Parentalidade e Divórcio é inovadora, segundo a defensora pública, por alcançar diretamente os jurisdicionados em suas diversas relações sociais. “O principal objetivo é empoderar os pais para que tenham condições de protagonizar a soluções de seus próprios conflitos, sem a necessidade de intervenção constante do poder judiciário. Esperamos que nossa contribuição não se restrinja apenas aos envolvidos em processos judiciais de separação, mas que possamos promover a busca de equilíbrio e de melhorias nas relações sociais como um todo”, finalizou. 

Cartilha

A cartilha intitulada “Separação não é bicho de sete cabeças” foi organizada pela defensora pública Lara Gomides Nóbrega de Souza; com participação da diretora Regional de Gurupi, defensora pública Mônica Prudente Cançado; e Equipe Multidisciplinar, composta, pela psicóloga Isabel Cristina Izzo, pela pedagoga Elizete Soares da Silva, pelas assistentes sociais Ivone de Sousa Carvalho Viana e Daniela Silva Portilho. A ilustração da cartilha foi realizada por Geuvar Silva de Oliveira; e a revisão e editoração eletrônica realizada por Sadraque Nóbrega Cavalcante.