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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Os deputados José Roberto Forzani (PT) e Rocha Miranda (PMDB) comentaram na sessão da tarde desta terça-feira, 4, a Operação Rota 26, da Polícia Federal. Forzani disse ter sido vítima de abuso. "Apoiamos, entendemos que o órgão de controle tem que fazer isso, é o papel deles fiscalizar, mas não podemos aceitar o abuso e eu fui vítima de um abuso, fui vítima de um autoritarismo", disse.

A fala do deputado é pela PF ter batido cedo da manhã, na última segunda-feira, 3, na porta da casa do parlamentar, em Palmas. Forzani disse que o intuito da Polícia Federal em sua residência, era exposição. "Esse procedimento foi feito para expor a minha pessoa, primeiro porque sou deputado e segundo porque sou do Partido dos Trabalhadores. Ontem, 20 pessoas, inclusive o deputado Rocha Miranda e mais servidores do Incra, todos foram intimados e nenhum teve seu nome divulgado", criticou. 

O deputado informou que mesmo com a presença da mídia, com toda a exposição, atendeu a Polícia com tranquilidade. "Eu estava de bermuda porque estava preparando para fazer uma corrida e ainda bem que a Polícia não chegou antes de ter ido correr porque caso contrário iam me filmar correndo e dizer que estava correndo era da Polícia. Todo dia de manhã eu vou correr". 

Segundo Forzani, os questionários em depoimento foram, na maioria, referentes a prorrogação de convênios. "O grosso das perguntas por prorrogação de convênios. É um sistema difícil porque nem quem está perguntando para a gente sabe o que que é o processo", frisou. 

O deputado também informou estar preparando sua defesa."Vou me preparar. Pensei que eu não ia mais gastar dinheiro com advogado. Tenho 56 anos e nunca respondi a um processo criminal na minha vida". 

José Roberto foi superintendente do Incra Tocantins de 2004 a 2010. Na sessão de hoje, José Roberto defendeu que sempre tratou com " zelo a coisa pública". "Todos os processos foram aprovados pelos órgãos de controle. A prestação de contas nossa no Incra era aprovada com louvor pelos órgãos de controle. Sempre zelamos pela coisa pública", defendeu. 

Rocha Miranda 

O deputado Rocha Miranda falou em injustiça. "Quero agradecer Ato que profundamente me magoou, da injustiça que foi cometido ontem, acusado de uma infâmia que nunca nem pensei em fazer".

Rocha Miranda criticou fiscalização cinco anos após obra que fez no Estado. "Não tem força humana que prove que eu fiz medição em transamazônica. Acho que quem devia estar sendo levado coercitivamente é esses elementos incapacitados da CGU que não tem capacidade. Esse mesmo que fez o relatório, um tal de Luiz que já até saiu da CGU, esse elemento, capciosamente, acompanhado de desafeto meu, foi medir uma obra que fiz há cinco anos, cinco anos que contruí uma estrada e recuperei e esse elemento vai, faz vistoria e quer que esteja em estado trafegável. E como é que vou fazer asfalto na transamazônica, na BR 230? Prova aí então que é incapacidade", criticou. 

Elenil da Penha (PMDB), Luana Ribeiro (PDT), José Bonifácio (PR), Paulo Mourão (PT), Stalin Bucar (PPS), Jaime Café (DEM), Wanderlei Barbosa (SD), Solange Duailibe (PR) e Amália Santana (PT) se solidarizaram com os deputados Forzani e Miranda. "Quero também falar do excesso que assistimos ontem. A impressão que a gente tinha era de que era uma grande operação da Polícia Federal onde tinha muitos bandidos perigosos e que precisava de toda aquela estrutura, avião com 90 policiais federais. Não precisava de toda aquela exposição", criticou Amália. 

Saiba detalhes sobre a Operação Rota 26, da Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria Geral da União. 

Assista a sessão vespertina de hoje: