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Polí­tica

Foto: Daniel Machado Reunião da OAB-TO com o presidente do MCCE, Márlon Reis Reunião da OAB-TO com o presidente do MCCE, Márlon Reis

Em reunião realizada na manhã dessa quarta-feira, 28 de junho, a Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB/TO) e o MCCE (Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral) acertaram parceria de atuação conjunta desde já visando o combate a ilegalidades eleitorais e crimes de corrupção. A parceria já vai atuar agora, 15 meses antes da eleição.

O encontro contou com a presença do presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi, da vice-presidente da Ordem, Lucélia Sabino, do diretor-tesoureiro, Luiz Renato Provenzano, do presidente da Comissão de Combate ao Caixa 2 e em Defesa do Voto Consciente, Carlos Correia, da secretária da Comissão, Ione Figueredo, e do presidente do MCCE, o advogado e ex-juiz eleitoral Márlon Reis, idealizador da Lei Ficha Limpa.

Na reunião, ficou acertado que a OAB-TO e MCCE vão retomar a parceria do ano passado de combate ao caixa 2 eleitoral e defesa do voto consciente. Outro tema que será abordado pelo comitê a ser formado por essas entidades é combate às comissões provisórias partidárias, além de ações específicas contra a corrupção.

Para ambas as instituições, a falta de eleições diretas nos partidos, ou seja, sem os filiados escolham seus dirigentes, fortalece os caciques das siglas e cria um ciclo vicioso. Conforme levantamento da Comissão de Combate ao Caixa 2 da OAB-TO, de todos os partidos do Tocantins, apenas oito tem Diretório eleito.

“Estamos reafirmando essa parceria institucional com MCCE para começar um trabalho muito antes da eleição. Assim não vamos disputar espaço com os políticos e teremos com fortalecer a ideia na sociedade da necessidade de termos eleições limpas”, frisou o presidente da OAB, Walter Ohofugi.

Já Márlon Reis destacou que união de esforços é muito importante e que o trabalho vai mais além do combate ao caixa 2. “Pautas como a defesa do voto consciente e do fortalecimento da democracia serão defendidas em conjunto”, explicou.

Mais uma vez, a ideia é buscar parceria com entidades religiosas, como CNBB e representantes de outras igrejas, e do empresariado para que a campanha seja feita com união de todos.

O próximo encontro do grupo deve ser realizado em agosto, já com algumas definições para o início da atuação.