O presidente do Conselho Federal de Odontologia (CFO), Juliano do Vale, participa nesta semana, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), de duas audiências públicas. Nesta terça-feira, 12, no plenário 7, o tema discutido é o projeto de lei número 3.661/12, que regulamenta o exercício das profissões de Técnico e Tecnólogo em Radiologia e de Bacharel em Ciências Radiológicas.
“A participação do CFO nas audiências públicas é importantíssima, pois teremos a oportunidade de defender a continuidade, a melhoria, o avanço e também as prerrogativas dos cirurgiões dentistas e demais profissionais da odontologia. E também garantir o acesso aos serviços de saúde bucal à toda a comunidade”, afirmou o presidente do conselho.
Juliano do Vale foi convidado pela Comissão de Seguridade Social e Família, da Câmara dos Deputados, para debater o projeto juntamente com o presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Manoel de Souza Rocha, e representantes do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia; e do Ministério do Trabalho. “No projeto de lei que regulamenta as profissões de técnicos e tecnólogos em radiologia, vamos defender e garantir a prerrogativa dos técnicos e auxiliares em odontologia, realizarem as tomadas radiográficas de uso odontológico”, complementou.
Já na quinta-feira, dia 14, o presidente do CFO foi convidado a participar da audiência pública para debater o PL 6.836/17, que inclui a saúde bucal no campo de atuação do SUS (Serviço Único de Saúde). Ele debaterá o tema com a coordenadora-geral de Saúde do Ministério da Saúde, Lívia de Souza; o professor da Faculdade de Saúde da UNB Gilberto Alfredo Pucca Júnior; e representantes da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), entre outros.
Sobre o tema o presidente do CFO afirmou que defenderá a edição de lei para garantir a assistência odontológica no SUS, “usando para isso um dos pilares básicos do SUS, que é a garantia ao acesso integral e universal aos serviços de saúde”. “Não podemos permitir que esses serviços odontológicos sejam vistos como uma liberalidade, eles têm que ser garantidos a todos os usuários do Sistema Único de Saúde, em todos os níveis de assistência, desde a atenção básica até a odontologia hospitalar”, finalizou.