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A AOCP Concursos Públicos, empresa contratada para organizar o concurso da Polícia Militar do Tocantins (PM), divulgou nota sobre a decisão do Governo do Estado anunciada na última terça-feira, 16, de rescindir o contrato com a empresa.

A organizadora informou que pretende recorrer à justiça para comprovar que não descumpriu as cláusulas contratuais referentes à segurança do certame, conforme afirmado pela comissão da PM formada para averiguar as supostas irregularidades. “Informamos que utilizaremos todos os meios administrativos e judiciais para comprovar a inexistência do descumprimento contratual”, diz a nota enviada pela empresa.

A empresa informou ainda que não foi notificada formalmente sobre a rescisão e que foi surpreendida pela notícia, pois teria prestado todas as “informações e esclarecimentos sobre as tentativas de fraudes praticadas por uma quadrilha criminosa especializada em fraudar concursos”, afirma.

De acordo com a organizadora, ao contrário do que afirma a comissão da PM, foram utilizados mais recursos de segurança que os previstos no contrato. “Fato esse que contribuiu efetivamente para impedir que a tentativa de fraude se concretizasse. Foi nossa equipe, inclusive, que apreendeu os celulares, além de ter identificado os suspeitos (os quais foram eliminados do certame) mediante meios estatísticos próprios”, concluiu a AOCP.


Confira a nota na íntegra.

Em relação à decisão de anular o concurso para oficiais e soldados, tomada pela Polícia Militar do Estado do Tocantins, temos a esclarecer que não fomos notificados formalmente sobre a rescisão contratual. Entretanto esclarecemos que essa rescisão nos surpreendeu, uma vez que prestamos todas as informações e os esclarecimentos sobre as tentativas de fraudes praticadas por uma quadrilha criminosa especializada em fraudar concursos.


A AOCP CONCURSOS, em momento algum, descumpriu as cláusulas contratuais. Ao contrário, utilizou mais mecanismos de segurança do que os previstos em contrato, fato esse que contribuiu efetivamente para impedir que a tentativa de fraude se concretizasse. Foi nossa equipe, inclusive, que apreendeu os celulares, além de ter identificado os

suspeitos (os quais foram eliminados do certame) mediante meios estatísticos próprios.

Informamos que utilizaremos todos os meios administrativos e judiciais para comprovar a inexistência do descumprimento contratual.