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Saúde

Foto: Raíza Milhomem

Foto: Raíza Milhomem

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus), em parceria com a Fundação Escola de Saúde Pública (Fesp), está oferecendo um curso sobre leishmaniose visceral para os profissionais da Atenção Básica em saúde. O curso é ministrado pelo responsável técnico da leishmaniose da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), Júlio Gomes, e é uma estratégia de formação e capacitação para médicos, enfermeiros e farmacêuticos para assim melhorar o manejo clínico e tratamento da doença. A capacitação irá acontecer nesta quarta-feira, 25, durante todo o dia.

Para a coordenadora técnica de Doenças Vetoriais e Zoonoses da Semus, Nábia Gomes, o curso é uma forma de aumentar o cuidado com os casos positivos da doença em humanos. “Todos esses profissionais que estão sendo capacitados são de extrema importância para que desde o diagnóstico da doença e tratamento, o paciente seja orientado e tratado da maneira adequada. Além de estimular a não-desistência do paciente da medicação e também o seu uso correto, assim fortalecendo a linha de cuidado com os casos de leishmaniose”, explica.

Emanuel Calisto é enfermeiro no Centro de Saúde da Comunidade da Arno 44 e está satisfeito com a forma em que é realizado o treinamento para os profissionais. “O curso possui uma metodologia totalmente ativa, que vai vir a somar com o serviço profissional e para nós profissionais da Atenção Básica é muito relevante e nos ajuda a atualizar o conhecimento sobre a doença, e o que faz levarmos um melhor atendimento para todos os usuários”, ressaltou.

Em Palmas, foram confirmados 34 casos de leishmaniose visceral em humanos no ano de 2018, e em 2019, até o momento foram confirmados 15 casos.

O que é a leishmaniose?

A leishmaniose visceral, popularmente conhecida como calazar, é uma zoonose causada por um protozoário do gênero Leishmania (chagasi), transmitida pela picada do mosquito palha, que se infecta ao sugar o homem ou outro animal (cão) infectado. É uma doença infecciosa crônica, generalizada caracterizada principalmente por febre de longa duração, hepatoesplenomegalia, perda de peso, pancitopenia, astenia, estado de debilidade progressivo, dentre outras manifestações.

É caracterizada como uma doença de caráter eminentemente rural, porém com ampla expansão para áreas urbanas, representando um crescente problema de saúde pública.