Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­cia

Elmar Batista Borges, conhecido como Cenourão

Elmar Batista Borges, conhecido como Cenourão Foto: Aldemar Ribeiro

Foto: Aldemar Ribeiro Elmar Batista Borges, conhecido como Cenourão Elmar Batista Borges, conhecido como Cenourão

Entre os alvos das Operações Brutus e Hastati da Polícia Federal estão o ex-secretário extraordinário de integração governamental do Tocantins, Elmar Batista Borges - conhecido como Cenourão - e sua esposa, Tatiane Felix Arcanjo. Os dois prestaram depoimento à polícia, mas não foram presos, pois não há mandado de prisão expedido pela justiça até o momento.

Cenourão foi secretário de estado durante o governo de Marcelo Miranda (MDB) e também foi chefe de gabinete do ex-governador. Ele prestou depoimento em Uberlândia/MG, onde se encontra em viagem a trabalho. Já Tatiane foi ouvida em Natividade, a 229 km de Palmas/TO. Ambos chegaram a ser presos no ano passado na Operação Carotenoides, que também investigou uma organização criminosa voltada à prática do crime de lavagem de dinheiro por meio da utilização de “laranjas” para registro de bens móveis e imóveis, com objetivo de dissimular ou ocultar a origem ilícita dos recursos.

Brutus e Hastati

As operações da Polícia Federal desta terça-feira, 10, cumpriram 6 mandados de busca e apreensão emitidos pela 4ª Vara Federal do Tocantins. Entre os investigados, além de Cenourão e Tatiane, estaria o dono de uma rede de gráficas no estado. Os demais alvos, segundo a polícia, seriam laranjas no esquema de corrupção.

A Polícia Federal chegou a pedir prisão preventiva ou temporária dos investigados, mas o juiz federal João Paulo Abe determinou apenas busca e apreensão, além da quebra de sigilo e bloqueio de bens.

O magistrado também autorizou o compartilhamento das recentes provas produzidas nas operações para subsidiar investigações ou processos administrativos já em andamento no âmbito da Polícia Federal (DPF/TO), Controladoria Geral da União (CGU), Receita Federal (RFB), Advocacia-Geral da União (AGU) e Unidade de Inteligência Financeira (UIF). “Os novos elementos de convicção aqui produzidos também ser adequadamente aproveitados para contribuir na atuação de outros órgãos de controle”, assinalou o juiz.