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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Candidato do Podemos a prefeito de Palmas/TO, Alan Barbiero disse, na noite dessa quinta-feira, 17 de setembro, que as alianças eleitorais promovidas de última hora pela candidatura de Tiago Andrino (PSB) mostram que seu discurso com constantes ataques “à familiocracia no Tocantins” é contraditório, beirando a hipocrisia. 

Beneficiado pela intervenção da senadora Kátia Abreu (PP) - presidente regional do Progressistas no Tocantins -, após o último dia de convenções partidárias, que anulou a convenção do diretório metropolitano do partido que havia definido o nome de Ataídes Oliveira como candidato a prefeito de Palmas, Andrino fechou coligações com o Progressistas da senadora, com o PL de Vicentinho Júnior e com o PSD de Irajá Abreu.

Vicentinho Júnior é filho do ex-senador Vicentinho Alves e tem dois irmãos na política. Senadora, Kátia é mãe do também senador Irajá Abreu e do ex-vereador Iratã. 

Para Alan Barbiero, a população de Palmas está atenta a esses movimentos e não aceita mais a política da incoerência. “Sempre no discurso, é ataque contra a familiocracia seja dos ‘Vicentes’ ou dos ‘Abreus’, até utilizando termos pejorativos. Na prática, porém, se faz os velhos conchavos da política tradicional e coronelista. Não existem interesses republicanos, nem propósitos comuns. Estas contradições já foram rejeitadas nas eleições de 2018. Acredito que os eleitores novamente não vão entender", ressaltou.

O candidato lembrou o caso do ex-juiz Márlon Reis (Rede) que, com o discurso de autoria da Lei Ficha Limpa, teve uma excelente votação em Palmas, para governador, no primeiro turno da eleição suplementar em 2 de junho de 2018, após a cassação do ex-governador Marcelo Miranda, mas, poucos meses depois, nas eleições regulares do mesmo ano, construiu aliança política com partidos e quadros tradicionais e viu seu capital político derreter.

Por fim, Alan Barbiero afirmou que a próprio uso do sobrenome Amastha por parte de Tiago Andrino é um contrassenso, inaugurando uma nova forma: “a familiocracia por adoção”.