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Economia

O governo Lula pode ter derrotada sua pretensão de prorrogar até 2011 a CPMF. O PSDB está articulando no Congresso para reduzir a alíquota e conseguir a partilha da contribuição com Estados e municípios.

Para o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, a CPMF não vai ficar como está. Ou vai ser reduzida pela metade e partilhada com os estados para investimento em saúde ou vai ser eliminada

Diversos governadores já levaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a reivindicação de que a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira seja dividida. Atualmente, os recursos abastecem apenas os cofres da União.

O PSDB também propõe que a alíquota da CPMF, hoje em 0,38%, fique em no máximo 0,2%.

Apesar de Jereissati citar o apoio do Democratas, a sigla tem se colocado a favor da extinção da CPMF, que termina no fim deste ano.

Nesta terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deve votar a constitucionalidade da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a continuidade da contribuição. Depois, a proposta segue para uma comissão especial e então vai a plenário.

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que sempre reivindicou parcela da CPMF para seu Estado, reiterou a expectativa. Para Aécio pode haver um processo de redução da CPMF e compartilhamento com estados e municípios.

Da redação com informações Invertia