A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia aprovou hoje, 26, o plano de trabalho. Como primeira medida, a comissão se reúne agora à tarde com o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa. Estão previstas também reuniões com o ministro da Justiça, Tarso Genro, e os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilmar Mendes.
A idéia, segundo o relator, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), é fazer um mapa dos casos de pedofilia no país e, se possível, prender culpados. "Não vamos, de forma alguma, tolerar que esse tipo de crime permaneça impune", disse ele. "Vamos também reunir uma grande gama de documentos, fazer estatísticas e melhorar a legislação."
Demóstenes lembrou que processos que correm em segredo de justiça servem para proteger a vítima, mas não impedem que a CPMI puna acusados. "Vamos atrás dessas pessoas [pedófilos], prender e dar a maior privacidade possível às vítimas."
No plano de trabalho constam, ainda, audiências públicas com representantes do Ministério Público Federal e da Polícia Federal especializados na investigação de crimes cibernéticos e o presidente da Associação Brasileira de Magistrados e Promotores de Justiça da Infância e da Juventude.
Os senadores vão também determinar diligências consideradas importantes no decorrer das investigações.
Da redação com informações Agência Brasil