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Polí­cia

Foto: Divulgação

O advogado do empresário Celso Mourão, Dagoberto Pinheiro Andrade Filho, enviou ao Conexão Tocantins, fotos feitas em exame corpo de delito que comprovariam a agressão sofrida pelo seu cliente ao tentar fazer um acordo em causa trabalhista com o advogado Paulo Sérgio Marques.

Por meio de nota o empresário também rebate as acusações de Marques, que afirma ter tido parte de um dedo da mão decepado pela mordida do empresário durante briga no escritório do causídico. Nesta segunda-feira, 21, o presidente da Associação Tocantinense dos Advogados (ATA), Gedeon Pitaluga, afirmou ao Conexão Tocantins que a associação dará total apoio ao advogado acompanhado todos os processos tanto na esfera administrativa da OAB quanto nos criminais.

Segundo Celso, ao adentrar no escritório do advogado, o mesmo trancou a porta e retirou a chave. Ainda segundo o empresário, ao tentar argumentar sobre a possibilidade de formalizar acordo em processo no qual seu filho é reclamado, o advogado disse: “não sou seu advogado e tampouco seu amigo”.

Celso Mourão conta que a partir daí rebateu Marques dizendo que não o queria como advogado, ou amigo, e que se encontrava no local para tratar do processo, momento em que, segundo ele, após diversas ofensas verbais, foi surpreendido com um soco no meio do rosto, entrando em luta corporal com o advogado.

Celso Mourão nega que tenha desferido qualquer mordida no dedo do advogado. “Toda e qualquer lesão que tenha ocorrido foi resultado de legítima defesa diante da agressão injusta e iminente”, diz.

Confira abaixo a nota na íntegra do empresário.

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CONEXÃO DO TOCANTINS.

Celso Mourão, brasileiro, casado, empresário, residente e domiciliado nesta Capital, vem a público rebater as acusações de agressão feita pelo Advogado Paulo Sérgio Marques e informar que os fatos não se deram como o causídico vem propagando na imprensa local.

Esclareço que na data de 16.05.2012, após contato telefônico e sua anuência, me dirigi ao escritório do referido advogado para tratar de um processo trabalhista que se encontra em andamento perante a Justiça do Trabalho. Tal fato se justifica, pois, após os demais processos em que o advogado figurava como patrono do reclamante e meu filho como reclamado, terem sido finalizados por meio de acordo, havia a predisposição que este também fosse colocado a termo da mesma forma que os demais.

Ao adentrar no escritório do advogado, apesar de estranhar o fato de ele ter trancado a porta e retirado a chave, passei a argumentar sobre a possibilidade de formalizar acordo no processo referido, quando fui surpreendido com a seguinte frase “não sou seu advogado e tampouco seu amigo”.

Rebati afirmando que não o queria como advogado ou amigo, que me encontrava ali para tratar do processo, momento em que, após diversas ofensas verbais, fui surpreendido com um soco no meio do rosto, entrando em luta corporal. Portanto, ao contrário do que vem afirmando o advogado, a agressão partiu dele, apenas me defendi de uma agressão injusta e de uma pessoa descontrolada.

Não desferi nenhuma “mordida” no dedo deste senhor e tampouco o ameacei, toda e qualquer lesão que tenha ocorrido foi resultado de legítima defesa diante da agressão injusta e iminente.

Assim, não houve, de minha parte, qualquer atitude que venha atentar contra a classe dos advogados como quer fazer parecer o advogado Paulo Cesar Marques, reafirmo que apenas me defendi de uma agressão injusta e inesperada perpetrada por um pseudo profissional que não merece ostentar o honroso título de “advogado”.

Ressalto que todas as providências legais estão sendo tomadas no sentido de fazer com que o referido advogado responda pela sua conduta, tanto no âmbito criminal como cível.

Celso Mourão.