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Foto: Divulgação

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O ex-governador e deputado federal eleito, Carlos Gaguim (PMDB) se posicionou na noite da última quinta-feira, 16, sobre as argumentações do presidente regional do PT, Júlio César Brasil, que disse faltar memória e fidelidade nas declarações  de Gaguim com relação à presidente Dilma Rousseff (PT).

O embate começou quando o ex-governador declarou em entrevista ao Conexão Tocantins seu apoio ao presidenciável, Aécio Neves (PSDB). Após as afirmações de Gaguim, Júlio Cesar, não muito contente com as declarações, se posicionou afirmando faltar memória ao ex-governador, citando parcerias firmadas com o governo petista.

Gaguim em nova entrevista ao Conexão Tocantins foi incisivo em dizer que não apoiou a presidente Dilma Rousseff (PT) em nenhum momento de campanha e negou falta de memória. “Eu não votei na Dilma no primeiro turno, o Marcelo Miranda sabe disso, a senadora (Kátia Abreu) sabe disso, todo mundo da campanha sabe. Não teve um palanque que eu pedi votos para a Dilma. Então, eu não estou com memória curta não, eu votei na Marina!”, frisou.

Gaguim reforçou os porquês de não apoiar a petista Dilma Rousseff à reeleição. “Quando governador, todo mundo sabe que o Lula não veio aqui pedir voto pra mim. Ele gravou uma fala, mas ele não esteve aqui em comício meu, a Dilma não esteve aqui, em nenhum momento veio ninguém do Governo Federal pedir votos pra mim na minha campanha”, citou.

Carlos Gaguim ainda falou das parcerias citadas por Júlio César. De acordo com o ex-governador, o Tocantins teve contrapartida igualitária e se o povo do Tocantins paga imposto é obrigação do Governo Federal cumprir obras. "A minha memória não, o Estado do Tocantins teve contrapartida igual os outros Estados. Esses projetos foram tudo financiamento que eu consegui pra cá com o BNDES, consegui como qualquer outro Estado consegue [...] o povo do Tocantins paga imposto, então esse imposto que o povo paga tem que ser revestido em obras para o Estado. O Governo Federal é obrigado a cumprir isso, a Dilma. O Aécio Neves vai ser o presidente desse País vai ter que fazer obras aqui no Tocantins, mesmo o Marcelo Miranda não estando apoiando ele. Não é porque o Marcelo está apoiando a Dilma que o Tocantins não vai ter obras", frisou.