O deputado José Bonifácio (PR) também comentou o resultado da eleição presidencial na sessão de hoje e relembrou pronunciamento que fez semana passada quando ele chamou alguns políticos do Estado de oportunistas por apoiarem o Aécio. “Tive vontade de pular no barco mas pensei que ia afundar porque ia ficar pesado demais. O afundamento se concretizou. Nesse estado quando se faz ato de prefeito assinando apoio a Aécio não dá certo. 104 prefeitos numa lapada só”, criticou ao dizer que seu irmão, prefeito de Tocantinópolis, Fabion Gomes não assinou o manifesto.
Ele citou que os prefeitos receberam 1% a mais de FPM e disse que o governo federal entregou vários equipamentos e maquinários e disse que o presidente da Associação Tocantinense de Municípios – ATM, Leonardo Cintra “foi injusto e ingrato, foram só oportunistas”, disse. Ele disse que os políticos estavam de olho nos cargos federais. “O oportunismo perdeu no Estado neste segundo turno”, disse.
O deputado falou ainda do prefeito de Palmas, Carlos Amastha e disse que ele apoiou Dilma só porque ela apareceu na frente das pesquisas na reta final.
Bonifácio criticou ainda a intenção do governo de fazer a transição apenas após a diplomação. “A transição marcada após a diplomação é porque nas aspas das oportunidades se espera a oportunidade do Marcelo não assumir. A marcação de transição para depois da diplomação é a esperança vã e tardia dos tresloucados que não aceitam derrota eleitoral esperando ainda que surja alguma coisa e que a Assembleia eleja ainda um governador”, finalizou.
Segundo turno
O deputado petista José Roberto Forzani (PT) comentou a vitória da presidente Dilma no segundo turno. “Uma eleição disputada que mostrou um País dividido no voto e unido no desejo de mudança por isso elegemos a presidente Dilma”, disse. Ele desabafou e disse que para os apoiadores não foi uma eleição fácil.
“Nunca na história desse País um partido de esquerda e popular conseguiu vencer o sistema econômico, o sistema financeiro, o sistema político e o midiático num campanha intensa de calunia e difamação durante anos”, frisou. Ele voltou a dizer que os partidos da oposição não são os adversários do PT e sim os empresários que recebem milhares para poder durante anos utilizar espaço de uma concessão pública para atacar o governo.
Ele condenou ainda algumas posições preconceituosas contra os nortistas e nordestinos e criticou alguns partidos. “ Esse PPS e o Democratas não passam do ano que vem, não existe razão política para esses partidos existir”, alfinetou. O deputado também atacou Aécio Neves. “ Um homem que nunca teve um emprego a não ser no poder público”, frisou ao condenar a postura do candidato com relação á presidente. Segundo ele Aécio é um factoide e um personagem de novela.
“Eu vou propor para Josi Nunes fazer uma PEC proibir um percentual dos eleitores paulistas e santa Catarina 40 anos sem votar para nós ensinarmos eles a votarem. A votação deles no PSDB tem atrapalhado nosso país”, encerrou sendo aplaudido pelos presentes.
Aragão critica
O deputado Sargento Aragão (Pros) também falou do assunto e disse que o PT dividiu o Brasil e criticou a questão econômica. “Todos os indicadores apontam para negativo. Tem que admitir isso não pode ficar só no discurso decorado tem que ir para a prática”, disse.
Ele criticou a reforma política através de plebiscito e defendeu a realização de referendo. “Porque o medo agora de ir para as urnas fazer o referendo?”, disse.
Segundo Aragão, “o País saiu dividido entre a mentira e a verdade e a mentira venceu. Temos que trabalhar para unir o Brasil num projeto diferente desse”, disse.
Aragão falou do apoio aos prefeitos e disse que Amastha apoiou apenas candidatos que perderam. O parlamentar citou o processo eleitoral de 2016. “Quero que venham Iratã, Amastha, o senhor, Dilma porque o povo de Palmas é livre”, disse.