Alguns vereadores comentaram em sessão na Câmara de Palmas nesta terça-feira, 03, a insegurança no Tocantins devido à greve da Polícia Civil no Estado. Segundo o vereador Claudemir Portugal (PPS), a população fica temerosa com a situação e de acordo com o vereador Hiram Gomes, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP) não avaliou os riscos com o oferecimento de seu salário no valor de R$ 15 mil a quem denuncie os acusados pelos atendados.
Segundo Claudemir Portugal, é lamentável que tais fatos estejam acontecendo na capital. "Infelizmente sabemos com tempo que a CPP (Cadeia de Prisão Provisória de Palmas) não é uma simples casa de prisão provisória, ela abriga hoje criminosos de alta periculosidade e que infelizmente já tem ligação com presos distribuídos em outras partes do Brasil. As pessoas não merecem viver sobre uma situação de terror”, disse.
O vereador Hiram Gomes avaliou a atitude de Amastha. "Vi que prefeito ofereceu uma recompensa para localizar o pessoal que queimou ônibus e acho que é uma atitude desprendida mas eu não não vejo consequência prática nessa atitude. Na realidade eu vejo riscos, se a polícia está em greve quem é que vai apurar a denúncia, se a Polícia está em greve quem é que vai proteger ?", argumentou.
Greve da PC e ataques
A greve da Polícia Civil no Estado foi deflagrada no dia 25 de fevereiro. Desde então, seis ônibus já foram incendiados por bandidos que manifestam estarem descontentes com a interrupção de visitas de seus familiares, banho de sol, entre outros.