Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Saúde

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Na manhã desta terça-feira, 29, o Sindicato dos Profissionais da Enfermagem no Estado do Tocantins (SEET) oficializou o Secretário de Estado da Saúde, Marcos Esner Musafir, com relação ao restabelecimento da alimentação adequada para os profissionais de enfermagem nos Hospitais Regionais de Augustinópolis, Guaraí, Miracema e Paraíso do Tocantins e demais hospitais que estão nesta situação.

No início deste mês o presidente do SEET, havia notificado os diretores destes hospitais regionais, em que os profissionais de enfermagem denunciaram a falta de alimentação para servidores e em alguns casos até acompanhantes, para que a direção do hospital se manifestasse com relação a conduta, já que desde a saída da empresa Litucera, no final de agosto, cada unidade hospitalar ficou responsável pela gestão deste recurso.

Como algumas unidades não se manifestaram e outras alegaram que tal orientação partiu da Secretária de Estado da Saúde, o SEET solicitou ao secretário a regularização e uma reunião urgente para tratar desta demanda que vem ocasionando transtornos e riscos aos pacientes, já que este profissional é obrigado a se ausentar do seu posto de trabalho para fazer suas refeições.

O documento reitera ainda, que a alimentação é um direito do profissional de saúde que trabalha em regime de plantão e que é dever do Estado em oferecer segurança alimentar e nutricional, que por definição compreende a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, não podendo ser negligenciado aos seus profissionais e tutelados.

Para o presidente do SEET, Claudean Pereira Lima, é inadmissível esta situação e por isso estão sendo tomadas medidas cabíveis, inclusive judicialmente. "É inadmissível que esta situação continue, não oferecer alimentação aos profissionais além de desrespeitoso é um ato ilegal, acionaremos os órgãos de fiscalização competentes para que eles tomem uma conduta, porque este absurdo não pode continuar”, desabafou o Presidente do SEET.