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Meio Jurídico

Foto: Samuel Daltan

Foto: Samuel Daltan

O trabalho desenvolvido na Seção Judiciária do Tocantins (Palmas) e subseções judiciárias de Araguaína e Gurupi colocou a Justiça Federal no Tocantins (JFTO) como a 3ª mais produtiva e eficiente entre as 14 unidades da Primeira Região e a 9ª no ranking nacional do Poder Judiciário Federal. Os dados foram divulgados nessa terça-feira, 28, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Relatório Justiça em Números 2021 (ano-base 2020). 

O Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus), no qual a Justiça Federal no Tocantins aparece bem posicionada, é uma medida que busca resumir a produtividade e a eficiência relativa dos tribunais em um escore único, que varia de 0% a 100%. Conforme o relatório, o IPC-Jus da JFTO atingiu a marca de 74%. 

“Entendemos que para alcançarmos um índice de produtividade que seja satisfatório para a sociedade, precisamos contar com magistrados, servidores, prestadores de serviço e estagiários motivados. Para isso, não medimos esforços no sentido de criarmos um ambiente de trabalho saudável, estruturado e acolhedor. Agradeço a toda a equipe que faz da Justiça Federal no Tocantins uma das melhores do Brasil”, avaliou o diretor do Foro da Seção Judiciária do Tocantins, juiz federal Eduardo de Melo Gama.  

Para a consolidação do ranking, são levados em consideração número de processos que tramitaram no período (2020), além de dados sobre recursos humanos e financeiros. O índice avalia também a quantidade de processos baixados, excluídos os processos de execuções fiscais e penais. 

Relatório Justiça em Números 

O Relatório Justiça em Números é divulgado, anualmente, desde 2004, e se consolidou como a principal fonte das estatísticas oficiais do Poder Judiciário. Ele mostra a realidade dos tribunais brasileiros, com detalhamentos da estrutura e litigiosidade, além dos indicadores e das análises essenciais para subsidiar a Gestão Judiciária brasileira.  

De acordo com o relatório, no caso da Justiça Federal, as comparações são realizadas tendo como base as seções judiciárias e as estruturas de segundo grau, considerando o que foi produzido com base nos recursos ou insumos disponíveis para cada unidade.