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Polí­tica

Foto: Divulgação

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Uma das maiores vitórias na área da Saúde brasileira nos últimos anos foi a aprovação do piso para os profissionais de enfermagem, já sancionada pela Presidência da República. No Congresso, a senadora do Tocantins, Kátia Abreu, foi uma das vozes mais ativas, pressionando a presidência do Senado quanto da Câmara para que o projeto tivesse celeridade. 

Nessa segunda-feira (22), Kátia recebeu o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Tocantins (Seet), João Batista, para uma conversa sobre as próximas demandas da categoria. Uma das principais reivindicações desses profissionais hoje é reduzir a jornada de trabalho para 30 horas semanais. Kátia garantiu que trabalhará para que isso se torne realidade.

“Quando pego uma bandeira para defender no Senado, como foi o caso do piso da enfermagem, eu vou até o fim. Brigo mesmo, a mão chega a suar, mas não largo. Agora contem comigo para conseguir a jornada de 30 horas”, garantiu Kátia.

O presidente do Seet agradeceu o trabalho da senadora e adiantou que outro problema enfrentado hoje pelos profissionais é não ter uma capacitação, a não ser na iniciativa privada. Kátia Abreu tomou nota e se comprometeu a ajudar a encontrar uma saída.

“Nós apoiamos a senhora não só pelo que vai fazer, mas pelo que fez. Tem serviço prestado. O enfermeiro é quem está ao lado do paciente desde a hora que ele entra no hospital até a hora de ir embora e precisa ser valorizado”, disse.

Atualmente, segundo o Seet, o Tocantins conta com cerca de seis mil profissionais da saúde em atividade. A lei sancionada estabelece que a remuneração mínima de enfermeiros deverá ser fixada em R$ 4.750,00, 70% deste valor para técnicos e 50%, para auxiliares e parteiras. Durante o auge da pandemia Covid-19 no Brasil mais de 800 profissionais da enfermagem perderam a vida para a doença.