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Saúde

Um dos assuntos recorrentes nas discussões parlamentares em âmbito nacional, já há um certo tempo, é a questão da descriminalização da venda e consumo da maconha. É certo que esse é um assunto polêmico e que tem gerado opiniões divergentes e passionais antes mesmo que um projeto seja analisado.

Enquanto o projeto não chega para ser votado pelo Congresso Nacional, as discussões seguem acalouradas e carregadas de ideologias e princípios fundamentados em diversas bases de desenvolvimento social e educacional da sociedade. Diversas pesquisas já deram conta de usos medicinais do THC, a substância presente na maconha e outros tantos estudos que apontam os malefícios do consumo da droga.

Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã desta quarta-feira, 1, o deputado estadual José Bonifácio (PR), líder de governo na Assembleia Legislativa, foi um dos que se colocou contrários à liberação da maconha. De acordo com ele, ao se descriminalizar a maconha, por exemplo, abriria precedentes para a liberação de outros tipos de drogas. “Melhor liberar o lança-perfume”, disse.

Falta de preparo

Um dos fatores apontados pelo deputado para a não-liberação do consumo da droga, foi o despreparo da sociedade e das autoridades brasileiras para lidar com o tema. “Entorpecente é entorpecente. Como é que você vai autorizar a população a andar pelas ruas quase que inconscientes?” questionou.

No entanto, Bonifácio frisou que, se não está preparada, desinformada a sociedade também não está. Segundo ele, as campanhas de conscientização amplamente divulgadas pelos veículos de comunicação tem cumprido seu papel de informar e esclarecer sobre as consequências do consumo de drogas. “O que falta é uma ação policial mais eficiente”, completou.

O fato é que vários segmentos da sociedade reivindicam a legalização da maconha embasados em estudos, pesquisas que também são a base de sustentação daqueles que se colocam em posição contrária ao assunto.