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Estado

Procurado pelo Conexão Tocantins, o procurador de Contas Oziel Pereira dos Santos comentou a renúncia dos colegas José Roberto Torres Gomes e Zailon Miranda Labre Rodrigues para a lista tríplice da disputa para o cargo de procurador geral do Ministério Público de Contas.

“Não fomos nós que conduzimos a eleição e sim uma comissão eleitoral. Foi tudo transparente”, alega o procurador. Torres Gomes afirmou ao Conexão Tocantins que pairam dúvidas sobre a lisura no processo o que fez com que ele numa decisão pessoal pedisse a renúncia.

“Essa alegação é impertinente, foi tudo transparente. Não acredito que estejam com a razão, pois todos receberam o regulamento e todos concordaram com a eleição”, salientou o procurador que disse ainda não pretender procurar os colegas para tratar do assunto.

Oziel, que com a renúncia pode ser automaticamente eleito para o cargo, disse ainda que lamenta a decisão de renúncia dos colegas. “Eu lamento muito, pois é um processo democrático que tem que fluir até o final”, disse. A eleição que foi realizada dia 17 de novembro deu empate.

Pregando transparência nas ações do Ministério Público de Contas e do Tribunal de Contas o procurador frisou que o principal objetivo deve ser em primeiro lugar trabalhar pela comunidade.

A portaria que regulamentou o processo eleitoral foi publicada no Boletim Oficial do TCE no dia 7 de novembro, e também no Diário Oficial do Estado, nº 3499.

Questionamento

O procurador João Alberto que faz mestrado em Fortaleza e está licenciado do MP de Contas veio exclusivamente para votar na eleição o que causou estranhamento em alguns membros. Ele justificou ao Conexão Tocantins que veio para cumprir seu direito de votar.

O procurador Alberto Sevilha que também colocou o nome para disputar no pleito mas depois fez composição, admitiu ao Conexão Tocantins que chegou a entrar em contato com João Alberto antes da eleição mas ele disse que não iria vir a Palmas. “Para surpresa de todos ele apareceu”, ponderou Servilha que defendeu inclusive uma apuração sobre esse assunto para que a instituição seja preservada.

Na opinião de Sevilha, os procuradores que pediram renúnica da lista agiram de maneira correta. “Se há dúvidas, na minha opinião eles fizeram certo”, frisou.

O Conexão Tocantins tentou falar com o procurador Zailon mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.