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Polí­tica

No jantar, que aconteceu em Araguacema, o governador ainda estava acompanhado de outros deputados de sua base

No jantar, que aconteceu em Araguacema, o governador ainda estava acompanhado de outros deputados de sua base Foto: Divulgação

Foto: Divulgação No jantar, que aconteceu em Araguacema, o governador ainda estava acompanhado de outros deputados de sua base No jantar, que aconteceu em Araguacema, o governador ainda estava acompanhado de outros deputados de sua base

O ex-governador Marcelo Miranda (PMDB), candidato ao Governo do Estado do Tocantins, comentou nesta segunda-feira, 21, ao Conexão Tocantins sobre possíveis conversações de aliança política entre o deputado federal, Júnior Coimbra (PMDB) e o governador Sandoval Cardoso (SD), candidato à reeleição. Questionado sobre uma foto de um jantar que aconteceu na sexta-feira, 19, com participação de Sandoval e Coimbra, Marcelo disse que, se o seu correligionário decidiu apoiar Sandoval a decisão não foi comunicada ao partido e é única e lateral do deputado. 

“Eu acredito que o PMDB tem um candidato ao Governo, tem um candidato ao Senado, tem seus candidatos a proporcionais e o deputado Junior Coimbra está na chapa dos proporcionais como candidato a deputado federal. Agora se ele está tomando essa decisão a nos não foi passado ainda e acredito que o PMDB, mais uma vez, nós estamos agora seguros desta (minha) candidatura. Acredito que essa decisão que ele está tomando é um decisão única, pessoal e lateral, ele não comunicou ao PMDB desta sua decisão de estar ao lado do atual governador. Se ele tomar essa decisão, quem tem que tomar uma decisão é o PMDB, eu sou candidato a governador do Estado e o PMDB nacional, tanto como o local, temos feito tudo para unificar novamente, tanto é que o deputado Júnior Coimbra teve sua participação, e agora também nessa última decisão de devolver a ele o direito de ser candidato foi tudo pacificamente em Brasília", disse. 

No jantar que aconteceu em Araguacema, ainda acompanhavam o governador e Júnior Coimbra, os deputados estaduais, Vilmar do Detran (SD), candidato a reeleição; Osires Damaso (DEM), presidente da Assembleia e candidato à reeleição; José Geraldo de Melo Oliveira (PTB), candidato a deputado federal e Dorinha Seabra Rezende (DEM), deputada federal, candidata à reeleição.

O ex-governador Marcelo Miranda também comentou sobre a possibilidade de insatisfação das lideranças dos 66 diretórios municipais PMDB que apoiavam Junior Coimbra e que sofreram intervenção da executiva nacional. “Não vejo por esse ângulo não, eu não tenho visto nenhuma decisão dos companheiros, porque o PMDB é um partido certo e tem sempre um norte, quem é PMDB é PMDB então não vejo isso como perca não, pelo contrário, até esse momento não houve nada. Mas a mim não altera em absolutamente nada, pelo contrário, estamos fortalecidos para continuar caminhando", afirmou. 

Miranda ainda disse que tem conversado com os diretórios destituídos e até o momento as comissões não foram renovadas, pois as comissões provisórias terão que ser refeitas. "Agora está sob a presidência da comissão interventora da senadora Kátia. Estou cuidando da parte interna e externa da campanha juntamente com o (Marcelo ) Lelis. Agora terão que ser refeitas todas as comissões, deve ser refeito novamente em prazo legal. Até esse momento não nos chegou insatisfações, a mim não chegou!" disse Marcelo. 

Pedido de impugnação

Marcelo Miranda ainda afirmou ao Conexão Tocantins que está tranquilo em relação aos pedidos de impugnação de sua candidatura, realizadas pelo Ministério Público Eleitoral e pelo Advogado do SD, Juvenal Klayber. “Eu estou muito tranquilo, tanto é que a decisão da doutora Célia, a juíza, desembargadora, que tornou sem efeito aquela decisão da Assembléia, eu sempre tive a tranqüilidade e a visão que eu não estaria inelegível. Respeito o ministério público, doutor Álvaro Manzano como respeito qualquer cidadão que defenda os interesses dentro da sociedade.”, disse.

Perguntado se os pedidos prejudicarão sua campanha política, Miranda disse que, de forma alguma, "nós vamos esperar o TRE tomar a decisão, está nas mãos do doutor Valdemar, o relator”, frisou.