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Estado

O pedido de afastamento cautelar do vice-prefeito de Novo Acordo, Leto Moura Leitão Filho, pleiteado pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) em Ação Civil Pública, foi acatado pela Justiça. A decisão liminar foi proferida nesta segunda-feira, 27, e afasta o vice-prefeito das funções relativas ao cargo pelo prazo de 180 dias. Leto Moura é acusado de mandar matar, no início deste ano, o prefeito do Município, Elson Lino de Aguiar Filho, com o objetivo de ascender ao cargo de chefe do Poder Executivo. O vice-prefeito encontra-se recluso na Casa de Prisão Provisória de Palmas.

Na decisão, a juíza da Comarca de Novo Acordo, Aline Iglesias, expôs que “é temerário permitir que o réu possa, ao ser liberado da preventiva, circular pelos corredores da prefeitura e realizar seu trabalho como vice-prefeito, enquanto não esclarecida a questão da tentativa de homicídio”.

ACP

A promotora de Justiça, Renata Castro Rampanelli sustenta na Ação Civil Pública que o vice-prefeito deve ser responsabilizado por improbidade administrava por atentar contra os princípios da moralidade na administração pública e da lealdade institucional, com o fim de concretizar um projeto de poder, ou seja, executar o atual prefeito para ascender ao posto de chefe do Poder Executivo.

Ação Penal

No dia 24 de abril, o Ministério Público também ofereceu denúncia criminal em desfavor de Leto Moura Leitão Filho e outros três acusados por tentarem matar o prefeito de Novo Acordo, Elson Lino de Aguiar Filho. O crime aconteceu no dia 09 de janeiro de 2019, quando Gustavo Araújo, a mando de Leto Moura, foi até a residência do prefeito e disparou três tiros contra a vítima, dois no rosto e um no braço.