No último mês de março foi determinada a suspensão de procedimentos eletivos pelo Servir, plano de saúde dos servidores do Tocantins. A medida ainda está em vigor e se faz necessária para garantir a segurança dos beneficiários e ainda no sentido de evitar o contágio da doença em unidades hospitalares com atendimento a pacientes de outras especialidades que possam estar assintomáticos. A suspensão foi definida em comum acordo com prestadores de unidades hospitalares.
As cirurgias eletivas são procedimentos que não necessitam de execução imediata e podem ser postergados sem prejuízos. Já os casos de urgência e emergência são aqueles que não podem ser adiados. Esta modalidade permanecerá ativa, não sendo uma opção para o Servir a descontinuidade dessa assistência. O médico responsável pelo atendimento é quem determina se o procedimento necessário é de urgência, emergência ou eletivo.
“Precisamos dar todo suporte para que a atuação dos serviços de saúde e de regulação tenham os resultados que a população requer”, afirmou Ineijaim Siqueira, diretor do Servir e secretário Executivo da Secretaria da Administração, “temos que respeitar o cenário que o Tocantins está inserido no enfrentamento da pandemia e trabalhar pela assistência dos nossos beneficiários”. O gestor afirmou ainda que os casos eletivos de baixa complexidade, aqueles que não necessitam de leito de estabilização ou de UTI, devem receber flexibilização em breve.
Na tarde dessa quinta-feira, 13, o governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, apresentou medidas que visam à retomada gradual de atividades no Estado. Com novo Decreto previsto para publicação ainda nesta sexta, 14, será determinado retorno das atividades presenciais no serviço público estadual, com a estratégia de revezamento a fim de reduzir o fluxo de servidores, em jornada de seis horas.