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Estado

Os defensores públicos da área de Execução Penal visitaram a Casa de Prisão Provisória de Palmas – CPPP na tarde da última sexta-feira, 08, após a rebelião ocorrida durante a manhã. A defensora pública Maurina Jácome, o Coordenador do Núcleo do Direitos Humanos da Defensoria Pública , Júlio César Cavalcanti Elihimas, e o presidente da Associação dos Defensores Públicos do Tocantins - ADPETO, Murilo da Costa Machado foram checar in loco as condições do presídio e dos detentos que estão no estabelecimento.

Das 28 celas do pavilhão onde aconteceu a rebelião, 16 foram danificadas, resultando em dois feridos. Segundo o Defensor Público Júlio Cesar, o local está inabitado. “o pavilhão foi completamente destruído, as grades das celas foram arrancadas e o local todo queimado, o que inviabiliza por completo a ocupação do pavilhão ‘A’. Isso nos deixa muito preocupado, pois o Estado não dispõe de vagas e nem de local para os presos do pavilhão destruído”, finalizou o defensor Público.

Apesar da destruição, a Secretaria de Segurança Pública informou que irá remanejar os presos dentro do próprio presídio. “A situação pode se complicar, em um local que tinham capacidade para 130, ou seja, o pavilhão “B”, terá agora 468 detentos. Estamos vigilantes ao problema e tentaremos encontrar juntamente com as demais autoridades uma solução rápida”, finalizou o Defensor Público acrescentando ainda que uma das soluções para o caso é a imediata transferência de detentos que têm direito ao regime semi-aberto para a futura instalação localizada em frente ao Centro de Convenções Parque do Povo.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Defensoria Pública